Filosofando um pouco: todos nós somos um pouco de cada um

Desconfiem daqueles que quando descobertos em suas falcatruas mudam de imagem com barba branca pensando enganar a si mesmos e depois aos outros. Ou os que visitam os lugares onde também maltratou aos honestos trabalhadores que por lá permanecem.

Filosofando um pouco: todos nós somos um pouco de cada um

Nenhum ser humano foge a essa regra. Todos nós somos um pouco de cada um com quem convivemos desde o nascimento até o amadurecimento para entendermos que nunca fomos únicos. As nossas histórias comprovam o enredo.

O ser humano é fruto das escolhas dos outros, pois quando começamos a viver até o primeiro suspiro é provocado pelo médico parteito ou obstetra. É a regra. 

Depois somos formados pela família adentrando logo após para socialização com a vizinhança, e por fim na escola. Estudamos até acharmos o nosso destino profissional. E aí somos chamados de trabalhaores, nem sempre sendo entendidos pelos mal feitores do marketing do interesse pessoal. 

Neste momento começamos a ser desconstruídos pelos que sobrevivem do insucesso moral. Os ladrões de ideias, de luagres por onde passam, chegando à ousadia de se dizer que os anos que mais lucraram foram nos anos pandêmcios quando tudo estava fechado, e, apenas e tão somente, hospitais e centros de atendimentos à saúde – puderam movimentar grandes quantias identicadas depois pela CPI do Covid-19 como o “saúdão” em lugar do pertolão. 

Outros tantos viciados em subtrair o que que é do alheio, se revestem de probos da barba branca ciente que todos os olhares espios lhes identificam como temerários ficar de bolsos desprotegidos. São os “ungidos” famigerada sociedade etílica do corporativismo, muito embora todos saibam que as profissões mais propícias são as das leis onde tudo se torna legal mesmo que eilegal, ou da classe que disputa os pirmeiros lugares da corrupção chamada de política.

Contudo, se todos somos um pouco de cada um que nos cerca, quanto menos andarmos perto dos doutores das imagens, menos seremos contaminados. Caso específico dos que multiplicam os seus patrimônios quando presentes em órgãos públicos, principalmente administrando hospitais e maternidades lugares que o que não faltam são pacientes. Aqueles que têm paciência com o que lhes é subtraído.  

Creditos: Professor Raul Rodrigues