A falta de liberdade de expressão é o domínio de uma só opinião

Um tema bastante discutido inclusive no Supremo Tribunal Federal – STF – é a complexa liberdade de expressão nas redes sociais. E se a porta é tão abeta que passem gordos e magros, não deve depois reclamar de quem entrou. Assim entendemos a tão badalada questão.

Se as regras existem, deve-se antes de deixar entrar nas redes sociais todo e qualquer um, pois o problema está exatamente na permissividade dos que passam a fazer parte dos meios ou veículos de propagação do pensamento de todos. Liberdade sem restrições não existe.

Se o STF entende que nem tudo deva ser dito ou escrito nas redes sociais, que se exija algo para que se permita fazer a matrícula. Porque depois de matriculados todos são iguais. E nunca seremos iguais a todos.

Se levar à exaustão dos ouvidos de um povo com uma mesma postura nas informações ou desinformações, é fruto exatamente da não regulação de quem deva falar, escrever e emitir opiniões. O erro está na base da entrada no circuito, e não depois com regras e normas pensando-se ter cada ser, ética e/ou profissionalismo.

Ao se exigir determinadas condições para aceitar-se o ingresso de pessoas nas mídias, já se depura os futuros problemas com a cobrança do “eu já estou aqui dentro, logo tudo posso”. 

Se na vida e em todos os setores do universo existem normas, regras ou leis a serem respeitadas, em caso de abuso ou quebra dessas normas, regras ou leis, que se aplique genuinamente o que se encontra no respeito ao proposto. 

Liberdade de expressão não significa não se ter limites.