Laudo aponta asfixia em morte de empresário em Interlagos

Laudo aponta asfixia em morte de empresário em Interlagos

Laudo revela causas da morte de Adalberto Amarílio


O empresário Adalberto Amarílio dos Santos Júnior foi encontrado morto em um buraco dentro do Autódromo de Interlagos, na zona sul de São Paulo, e, segundo um laudo pericial, a causa de sua morte foi asfixia. De acordo com informações divulgadas pelo SBT News, o laudo necroscópico foi elaborado pelo Instituto de Criminalística e entregue ao Departamento de Homicídios da Polícia Civil nesta segunda-feira (16). Inicialmente, o caso era tratado como uma morte suspeita, mas agora pode ser classificado oficialmente como homicídio.

A perícia revelou escoriações no pescoço de Adalberto, sugerindo esganadura, o que alimenta a hipótese de que ele tenha sido agredido por outra pessoa antes de falecer. Importante destacar que não foram encontradas lesões traumáticas no corpo, nem indicações de violência sexual. Além disso, os exames toxicológicos concluíram que o empresário não havia consumido álcool ou drogas. Essa descoberta contrasta com o depoimento de Rafael Aliste, amigo da vítima, que afirmou à polícia que ambos teriam consumido cerveja e maconha na noite em que ele desapareceu. Vale ressaltar que a localização do corpo pode ter influenciado os resultados dos exames.

A bexiga de Adalberto estava vazia quando foi encontrado, o que sugere que seu organismo pode ter metabolizado completamente as substâncias antes de sua morte. 

Contexto do desaparecimento


Adalberto Amarílio Júnior foi visto pela última vez no dia 30 de maio, após participar de um evento de motociclismo. Quatro dias depois, seu corpo foi descoberto em uma área em obras do Autódromo de Interlagos. Registros de câmeras de segurança mostraram o momento em que ele chegou ao evento e se dirigiu ao estacionamento, sem ser visto novamente desde então.

A esposa do empresário, Fernanda Amarílio, relatou que ele lhe enviou uma mensagem informando que voltaria para casa para jantar e expressou suspeitas de que ele possa ter sido abordado no caminho até o carro. O Portal iG entrou em contato com a Secretaria da Segurança Pública de São Paulo (SSP) para confirmar as informações contidas no laudo e obter esclarecimentos sobre a possibilidade de o caso ser tratado formalmente como homicídio, mas até a publicação dessa reportagem, não houve retorno.