Irã ameaça atacar bases dos EUA se acordo fracassar

Irã ameaça atacar bases dos EUA se acordo fracassar

Contexto das Negociações

Dias antes da sexta rodada de negociações entre Irã e Estados Unidos, prevista para acontecer nesta semana, o ministro da Defesa iraniano, Aziz Nasirzadeh, afirmou, nesta quarta-feira (11), que o Irã poderá atacar as bases norte-americanas no país se o acordo nuclear fracassar e um possível conflito começar entre os dois países.

Afirmações de Líderes

Donald Trump, presidente dos Estados Unidos, declarou que as negociações ocorrerão na quinta-feira (12), enquanto o governo iraniano afirmou que elas serão realizadas no domingo (15) em Omã. Nasirzadeh destacou: "Algumas autoridades do outro lado ameaçam entrar em conflito se as negociações não derem frutos. Se um conflito acontecer, todas as bases americanas estão ao nosso alcance e as atacaremos com ousadia nos países anfitriões", alertou. Suas declarações foram divulgadas pela Agência de Notícias da República Islâmica do Irã.

Ameaças de Bombardeio

Trump também comentou que bombardear o Irã é uma possibilidade caso o país não chegue a um novo acordo nuclear. O cenário é tenso e espera-se que o Irã apresente uma contraproposta a uma oferta anterior dos EUA para um acordo nuclear. Os dois países têm discordâncias sobre o enriquecimento de urânio e o programa de mísseis do Irã.

Redução da Presença Diplomática

Enquanto a tensão no Oriente Médio aumenta, o Departamento de Estado norte-americano anunciou, nesta quarta-feira, que decidiu reduzir sua presença diplomática no Iraque. Essa decisão, juntamente com um alerta do Reino Unido sobre novas ameaças à navegação comercial na região, surgiu após declarações de Trump, que disse estar “menos confiante” a respeito das chances de um acordo com o Irã que limite sua capacidade de desenvolver armas nucleares.

Orientações para Navegação

A agência de comércio marítimo britânica recomendou que embarcações comerciais que transitem pelo Golfo Pérsico, Golfo de Omã e Estreito de Ormuz adotem precauções adicionais. O Departamento de Estado dos EUA não especificou quantos funcionários seriam retirados do Iraque, nem os motivos exatos, mas autorizou a saída de funcionários não essenciais e familiares de diplomatas das embaixadas americanas no Bahrein e no Kuwait.