Brasil não tem influenza aviária em aves comerciais

Brasil não tem influenza aviária em aves comerciais

Brasil afirma ausência de influenza aviária em aves comerciais

Ricardo Santin, presidente da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), afirmou que "hoje, o Brasil não tem influenza aviária em aves comerciais", em entrevista ao Roda Viva desta segunda-feira (26). Na última quinta-feira (22), o Brasil iniciou um período decisivo de 28 dias para se autodeclarar livre da gripe aviária em aves comerciais, conforme protocolo da Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA).

Segundo Santin, o país já adotou medidas rigorosas, como a criação de um raio de segurança de três quilômetros em torno de granjas infectadas e outro de dez quilômetros para vigilância, além de barreiras sanitárias, garantindo que não há registros ativos da doença em criações comerciais.

Ele ainda destaca que as ações coordenadas entre o Ministério da Agricultura e a Secretaria de Agricultura do Rio Grande do Sul foram essenciais para conter rapidamente o vírus. "A exportação não parou. Essa é uma doença que está presente no mundo inteiro. O Brasil respondeu muito rapidamente".

Como o presidente da Associação Brasileira de Proteína Animal avalia a ação do governo brasileiro diante dos casos de gripe aviária no país? Ricardo Santin, convidado do #RodaViva, diz: "O importante é ver que a exportação não parou". Ele ressaltou que, mesmo com suspensões temporárias de importações por alguns países, o setor manteve sua atividade graças à eficiência das medidas.

"Hoje, dez dias após o ocorrido, o Brasil já está contando o prazo para ser considerado livre da doença. Já somos livres. Precisamos aguardar o período exigido por um princípio de precaução".

O programa contou com a participação de jornalistas especializados em agronegócio, como Cassiano Ribeiro (Globo Rural/CBN), Roberto Samora (Reuters), Mauro Zafalon (Folha de S.Paulo), Isadora Duarte (Agência Estado) e Nayara Figueiredo (Valor Econômico/Globo Rural). O debate abordou os impactos das medidas sanitárias na economia e a resposta do mercado internacional diante dos casos registrados em granjas não comerciais.