Chuvas em Alagoas afetam 192 pessoas em cinco cidades

Chuvas em Alagoas afetam 192 pessoas em cinco cidades

Impacto das chuvas em Alagoas


As fortes chuvas que atingem Alagoas desde o final de semana provocaram um impacto significativo, resultando na obrigatoriedade de 192 pessoas deixarem suas residências. Os municípios afetados incluem Maceió, Coqueiro Seco, Pilar, São Luís do Quitunde e Paripueira.

Dados relevantes sobre os desabrigados


Conforme o relatório divulgado na noite de segunda-feira (19) pela Coordenadoria Estadual de Proteção e Defesa Civil (CEPDEC), a situação é alarmante: são 50 desabrigados, aqueles que perderam suas casas e estão em abrigos temporários, e 142 desalojados, que se encontram em casas de parentes ou amigos. O número pode continuar a crescer, uma vez que a previsão do tempo indica a continuidade das chuvas até quarta-feira (21) na região metropolitana e no norte do estado, incluindo a divisa com Pernambuco.

Risco de deslizamento e alagamentos


O Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) emitiu alerta para o risco de deslizamento de terras em Alagoas, decorrente das intensas chuvas que já causaram alagamentos em várias áreas.
De acordo com os dados, Paripueira e Pilar são as cidades mais afetadas, totalizando 132 pessoas fora de suas residências. A distribuição dos afetados por cidade é a seguinte:
  • Paripueira: 72 desalojados
  • Pilar: 20 desabrigados e 40 desalojados
  • Maceió: 8 desabrigados e 18 desalojados
  • Coqueiro Seco: 8 desabrigados e 14 desalojados
  • São Luís do Quitunde: 14 desabrigados

Preocupações com os cursos d'água


A situação hídrica também chama a atenção, com várias lagoas e rios em risco de transbordamento, como a Lagoa Mundaú em Maceió, Lagoa Manguaba em Marechal Deodoro, e os rios Jitituba, Santo Antônio e Manguaba, que estão sob vigilância.

Efeitos das chuvas na infraestrutura


As intensas chuvas dos últimos três dias resultaram em alagamentos e deslizamentos de terra, principalmente na capital, Maceió. Um exemplo crítico é a Rua Miguel Palmeira, no bairro do Farol, que foi transformada em um verdadeiro 'rio', causando danos a imóveis e interrupções no fornecimento de energia. A superintendência de Engenharia da Secretaria de Estado da Educação (Seduc) teve que isolar áreas afetadas, como a mureta do Cepa, que cedeu após o último temporal. Além disso, registros de deslizamentos de terra ocorreram em bairros como Bebedouro e São Jorge.

Conclusão


Diante dessa situação crítica em Alagoas, é fundamental que a população fique atenta às orientações das autoridades locais e acompanhe as previsões do tempo. Manter-se informado e preparado é a melhor forma de lidar com esses eventos climáticos extremos. Compartilhe suas experiências ou dicas nos comentários e siga o blog para mais atualizações sobre o impacto das chuvas em nossa região.