Mudança Para Portugal e a Transformação de Vida de Lisa Occhino

Mudança Para Portugal e a Transformação de Vida de Lisa Occhino

Recomeço em Lisboa: Saindo de Nova York

Lisa Occhino, jornalista, decidiu mudar sua vida ao se mudar de Nova York para Lisboa em 2022. Inicialmente, ela planejava trabalhar remotamente, mas cortes drásticos em seu salário e benefícios a forçaram a repensar essa decisão. "Quando me mudei sozinha, deixar meu emprego não estava nos planos, mas a vida em Lisboa me mostrou que eu estava esgotada", relata Occhino.

Enfrentando o Esgotamento

Após perceber o estado de burnout em que se encontrava, Lisa decidiu tirar um tempo para si. Com uma conta de poupança cuidada, ela sentiu coragem para dar o passo de largar o emprego que a consumia. "Confiei que, ao me comprometer com o descanso que eu precisava, a clareza viria", comenta a autora.

Benefícios de uma Vida Sem Pressa

Vivendo em uma cidade mais acessível e com uma cultura menos apressada, Lisa se abriu para novas experiências. "Aproveitei cada dia sem a urgência que me acompanhava em Nova York. Passei a valorizar o que me trazia alegria e conforto", revela. Uma viagem a Sintra, um Patrimônio Mundial da UNESCO, simbolizou essa nova fase: o encantamento pelas novas descobertas ampliou sua visão de vida.

Redefinindo o Trabalho e Prioridades

O que deveria ser uma pausa de três meses transformou-se em um ano inteiro. Agora, vivendo de freelance, Lisa afirma que esse arranjo lhe permite priorizar sua saúde e criatividade. "Voltar a um trabalho tradicional não faria bem a longo prazo", reflete. "Dedico mais energia criativa aos meus projetos e às pessoas que trabalho."

Caminhando Para a Cidadania Portuguesa

Após três anos vivendo em Lisboa, Occhino planeja solicitar a cidadania portuguesa quando atingir seu quinto ano. O conceito de sucesso corporativo não a atrai mais. "Estou criando uma vida de realização e paz interior, onde minha curiosidade e criatividade são o foco", ressalta.

Reflexões Finais

Lisa Occhino evidencia que a mudança geográfica pode ter um impacto profundo nas percepções sobre trabalho e vida. Ao se distanciar da cultura de produtividade que a cercava nos EUA, ela redescobriu o valor do existir, trazendo um novo sentido para sua vida e seu trabalho.