Deus livrou a minha filha, diz mãe de menina estuprada

Deus livrou a minha filha, diz mãe de menina estuprada

A tragédia e a coragem de uma mãe

A mãe da menina de 12 anos que foi estuprada e ficou gravemente ferida após sair para comprar um bolo em Satuba, região metropolitana de Maceió, acreditou que não teria a filha de volta ao lar. A menina desapareceu no último domingo e, poucas horas depois, foi encontrada com várias marcas de mordidas, fratura exposta no braço e ferimentos no corpo em uma área de canavial.

O suspeito de cometer o crime, um homem de 51 anos, é conhecido da família e foi preso. Ele deve responder por estupro de vulnerável com lesão corporal grave. O crime é inafiançável. Segundo a polícia, durante as agressões, o homem amarrou uma corda no pescoço da adolescente, que chegou a ficar desacordada.

Relato da mãe

A mãe da menina, em entrevista à TV Gazeta, disse: "O que mais importa é que Deus livrou minha filha. Ela ganhou um livramento, um grande livramento". Ela ainda desabafou sobre a dor e o desespero que sentiu: "Eu não dormi até agora, eu não me alimentei até agora. Até hora eu fico me segurando bastante para poder passar forças para a minha filha, porque ela precisa. Foi um momento muito difícil para mim porque eu não achei que iria ter a minha filha de volta".

Após o desaparecimento, a polícia começou a investigar e percebeu que o homem tinha levado a menina. Ele era um conhecido da família há muitos anos e frequentemente visitava sua casa. Quando a mãe percebeu que o suspeito não estava na residência, acionou as autoridades.

Detenção do suspeito

Durante o depoimento à Polícia Civil, a menina afirmou que fingiu amar o suspeito para se livrar das agressões. Ela tinha plano de fuga, mas precisou buscar pertences e avisar sua mãe antes de partir. No entanto, o plano foi frustrado quando a menina foi encontrada por parentes que estavam à procura dela.

A gravidade dos ataques e a situação angustiante vivida pela menina e sua família ressaltam a seriedade do combate ao crime de estupro e a importância da proteção às crianças e adolescentes.