Quando pouco é visto como muito
22/04/2025, 17:29:30A primeira gestão de Alexandre Toledo foi medíocre, mas como o que se tinha para comparar era tão ruim, que o pouco se transformou em melhor, mesmo não sendo muito. Tanto Zé Alves quanto Dr. Dirson terminaram processados pela LRF.
Todo desastre administrativo traz por conta disso um novo nome para a política, e por via de consequência, a criação de um novo fenômeno político. E em Penedo tivemos dois momentos parecidos com o descrito.
1988 com a eleição de Zé Alves atualmente admitida como um erro Crasso imposto à Penedo pela elite orgânica que achou melhor eleger Zé Alves contra Alita, que contaria com o respaldo do governador do estado, Moacir Andrade, e do presidente da república, Fernando Collor de Mello, presidente esse, o que mais enviou recursos para Alagoas.
Zé Alves não ouviu e nem foi dominado pela elite orgânica, e terminou por ser o primeiro desastre administrativo da história de Penedo, apesar ter sido o prefeito de maior coração bondoso para o povo. Mas a cidade virou um “panavueiro” só.
Depois de Zé Alves, veio o segundo desastre administrativo em Penedo com a eleição de Dr. Dirson Albuquerque que ainda detém o recorde de diferença de votos para o segundo colocado, mas que se transformou em um canteiro de abandono da figura do prefeito na cidade e todos sabem muito bem o porquê.
Esses foram os piores momentos administrativos de Penedo, e daí se pode explicar que o pouco seja visto como muito, com a chegada de Alexandre Toledo como prefeito de Penedo, como o socorrista dos devaneios dos administradores anteriores. Em sua primeira administração Toledo não foi tão efetivo quanto na segunda.
Os erros anteriores lhe propiciaram fazendo pouco ser visto como muito. Lembrança disso a pintura dos meios fios para a festa do Bom Jesus dos Navegantes que deu novos ares aos olhos dos penedenses que se contentaram com tão pouco.