Após um reestudo das “vitórias” para vereador analisadas pelo crivo da verdade

Muitos dos esperados como eleitos tiveram êxito, exceto Rodrigo Regueira, que foi vítima da política, mas dos mais votados a tomografia computadorizada com efeito Doppler está descrita e assinada por quem sabe no artigo acima.

Após um reestudo das “vitórias” para vereador analisadas pelo crivo da verdade

Festival de “vitórias” apontam para insucessos de votos por tantos apoios durante a campanha de 2024, quando alguns nomes deveriam ser favorecidos por nomes que encabeçaram a lista de apoiadores, ou formação de grupos que agitaram as ruas durante caminhadas, comícios ou reuniões de rua.

Dentre os mais votados, começamos a análise do reestudo com Ivo Costa – o mais votado – mas que tem consciência plena da redução de votos dos esperados pelo trabalho desenvolvido à frente da secretaria de serviços públicos, pelo seu corpo de campanha com um ex-prefeito, grupo de apoiadores e as famílias Moura e Costa que deram todo o suporte. Ivo Costa era esperado como eleito com mais votos.

Júnior do Tó, terceiro mais votado, também possuía um grupo de apoio respeitável por ser um dos principais nomes dentro de setores da administração pública com secretário, diretores e coordenadores de várias áreas, incluindo as de maiores abrangências no quesito atendimento ao público. Júnior do Tó foi bem votado, mas esperava-se melhor votação. Mas carregou por ocasião das eleições, um piano de calda com cordas quebradas e de alto desgaste na marca.

Esses exemplos dentre os eleitos, incontestavelmente pelos apoios foram bem colocados, mas tiveram quedas nas expectativas das urnas.

E a grande surpresa dentre os que não foram eleitos, foi Rodrigo Regueira, que pelo corpo de campanha e movimentação de rua esperava-se disputar e figurar entre os mais votados e eleito. Contudo sabe-se com profunda análise que foi diminuído em votos por se tratar de uma única bolsa onde guardava os ovos que não eram de Páscoa. Mas está em mandato. 

Dos eleitos com voos solos, Derivan Thomaz, mais uma vez mostrou a sua capacidade e capilaridade de votos espalhados por todas as áreas que atua com um gigante na prestação de serviços aos seus cativos eleitores, mantendo sempre os apoiadores sem sobrenomes de tradição, sem ser carregado nas costas por setores públicos, e tão somente pela mesma marca do saber buscar oxigênio novo substituindo aos cilindros secos, por cheios.

Davi Silva é outro exemplo sendo a maior de todas as surpresas já existentes em Penedo. Outras sempre fizeram parte das eleições: Messias do SAAE, Lúcia Barbosa, Nem Batista, Val da banana, mas que eram nomes conhecidos das ruas, já Davi Silva depois de eleito era a grande procura de todos para se saber quem era. E foi voo solo, amparado apenas pela família e um reduzido grupo de amigos, aliado ao seu jeito carismático de manter contato com as pessoas com jogos lúdicos de sua própria iniciativa.

Antônio Lira da Silva Neto, não foi surpresa por ter encaminhado antes e durante o período eleitoral, uma visão política familiar de histórico em Coruripe, experiência da prática eleitoral, por demarcada área de trabalho e atuação, fato que lhe propiciou grande votação em alguns povoados na chamada – Faixa de Gaza – Pescoço, Santa Margarida, Palmeira Alta, Imbiras, Konrad, Espigão, além de espaço dentro da cidade com parentes e infiltração entre amigos da família. Mas não se pode destinar a vitória de Antônio Lira a apoio de A ou de B, foi muito mais voo solo.

Fagner Matias foi outra campanha de voo solo por não contar com apoios de órgãos públicos, muito mais pela capilaridade familiar e a chegada de conhecimento agregado sobre eleições. Superou à Raquel Tavares que possui indiscutivelmente uma máquina de votos se mais simpática fosse a campanha como um todo. A face familiar fala por si. Fagner era esperado na disputa, mas não como o mais votado do partido, conquista conseguida pela humildade em saber ouvir.

Wesley Marques de Oliveira – Léo Marques – terminou por provar que ter amigos – sua frase de campanha – fazia sentido, pois que se saiba, contou apenas com o apoio logístico de um único pilar. E teve que sobreviver em meio a um racha familiar que não beneficiava a nenhum dos nomes. Foi uma luta entre primos o que não beneficia a ninguém. E pode se considerar voo solo pela ausência de figuras importantes do meio político como apoiador. 

Os demais eleitos cumpriram as suas marcas em fazer bem o dever de casa. Ninguém fez sobressair nenhum nome de apoiador. Pois as vitórias vieram do bolso de cada candidato e não de apoiador A, B, ou C. foi do próprio candidato, até porque as ajudas foram insignificantes se comparadas ao montante necessário para decidir a eleição.

E aos derrotados como grandes chupinhas, mais uma lição: o povo não os quer mais. Aceita que dói menos. EP que o diga. 

Creditos: Professor Raul