A mola propulsora da política interna e externa é DINHEIRO.

A relevante demonstração de poder sobre e entre os poderosos – três poderes – está delimitada do quanto cada um deles detém em seus cofres. Não há mais respeito ou hierarquia quando a caixa de pandora está cheia e suficientemente abastecida por lei, aquilo que não se pode mais derrubar, que não exista uma quebra de braço entre executivo, parlamento e judiciário.

Na atualidade, já não mais existem decisões internas que não se tornem externas por meio de explanações subliminares – perceptíveis aos bons jornalistas ou escritores, redatores ou analistas políticos – que não se entenda quem manda em quem.

Manda mais quem pode mais na inteligência emocional e no bolso. É uma eterna caça às bruxas entre si. E o limite é o infinito.

Assim nascem os 1°s e únicos, e trazem de volta os vencidos há poucos anos. 

Também assim caminham os que se fecham em conchas, que engordam os pescoços e pensam ameaçar a quem enxerga dentro dos olhos verdes, azuis ou castanhos que sabem que os outros sabem.

Dentre os três poderes com membros podres, as instituições não têm culpa, os melados de lama nas mãos e nas consciências sabem muito bem que ainda não podem se aposentar. 

E mesmo que esnobem posturas de probos e honestos, sabem muito bem que alguns conhecem as suas patifarias, e que é uma questão de tempo se tornarem públicas quando públicas já são. Só estão em silêncio.