Duas pessoas morreram em bombardeios israelenses no sul do Líbano nesta sexta-feira (18)
Informou o Ministério da Saúde libanês, e o Exército israelense disse ter "eliminado" dois combatentes do Hezbollah na região. As forças israelenses continuam os bombardeios ao Líbano, embora um cessar-fogo tenha sido implementado em 27 de novembro, após dois meses de guerra em conflito com o Hezbollah. O Exército israelense alega realizar ataques direcionados a combatentes e à infraestrutura do movimento islamista libanês que conta com o apoio do Irã. O ataque realizado pelo Exército israelense contra um veículo na rodovia Saida-Ghaziyeh resultou na morte de uma pessoa, conforme declarou o Ministério da Saúde libanês. Posteriormente, em um comunicado, as forças israelenses afirmaram ter realizado "bombardeios de precisão na região de Sidon e eliminado o terrorista do Hezbollah Muhammad Jafar Manah Assad Abdullah". Segundo o Exército, Abdullah era "responsável, entre outras coisas, pela implantação dos sistemas de comunicação do Hezbollah em todo o Líbano". Ao longo do ataque, que ocorreu nas proximidades da cidade costeira de Sidon, o veículo incendiou e gerou uma nuvem de fumaça preta, conforme reporta um jornalista da AFP local. Em um segundo momento, o ministério libanês registrou uma nova morte, desta vez em um ataque em Aita al-Shaab, próximo à fronteira com Israel. "Um membro do Hezbollah foi atacado e morto (...) na região de Aita al-Shaab", informou o Exército israelense durante a noite. Para garantir a segurança, as forças armadas libanesas isolaram a área, enquanto os bombeiros atuaram para apagar as chamas geradas pelo incidente.Após a eclosão do recente conflito em Gaza, que teve início em 7 de outubro de 2023 com um ataque do Hamas em solo israelense, o Hezbollah, que afirma dar suporte ao movimento islamista palestino, tomou a frente contra Israel. Em setembro de 2024, a situação deteriorou-se, evoluindo para uma guerra aberta, caracterizada por intensos bombardeios israelenses ao Líbano, que, conforme indicam as autoridades, deixaram um saldo acentuado de mais de 4.000 mortes.
