Caso da bebê Ana Beatriz: depressão pós-parto está inserida no assassinato da filha pela mãe

A Polícia Civil fez sua parte em investigar e ao mesmo tempo tentar salvar a vida de Ana Beatriz, mas contra as mazelas aplicadas pela mãe tudo terminou em tragédia.

Caso da bebê Ana Beatriz: depressão pós-parto está inserida no assassinato da filha pela mãe

Depois de ler, assistir e ouvir muitos dos encaminhamentos da investigação sobre o paradeiro da bebê Ana Beatriz assassinada pela própria mãe, dentre todas as motivações acreditamos por analogia, tratar-se de um incêndio cujo catalisador foi a morte da criança contendo no contexto a depressão pós-parto.

Tanto que as diversas versões mentirosas foi o uso de tudo quanto fosse possível para se livrar da polícia em seu encalço, o que provocou efeito contrário. Os delegados que assumiram o caso enxergaram as mentiras como porta dos fundos de quem não queria assumir a culpa.

Esse é outro ponto importante por tratar-se da negação.

Por fim, chegou-se ao trágico final da morte de uma inocente de 15 dias de nascida pelas mãos da própria mãe, que com certeza dava sinais nervosos e de inquietação durante esses quinze dias na companhia da sua filha.

A depressão pós-parto não é justificativa para tal ato, é apenas um feedback do somatório das pressões sobre uma mãe que já tem um filho autista, e que se vendo sozinha, imaginou que a morte da bebê seria a saída de mais um quarto escuro da sua própria vida. 

O crime não pode ser deixado de lado por quaisquer que sejam os motivos ou razões, e que a pena não seja aliviada por tais explicações do conjunto da obra.  

Creditos: Professor Raul