Colisão de planeta com estrela revela fenômeno cósmico inesperado

Colisão de planeta com estrela revela fenômeno cósmico inesperado

Uma colisão cósmica surpreendente


Um planeta gigante, semelhante a Júpiter, colidiu com a estrela que orbitava e foi destruído. Este caso intrigante foi registrado por astrônomos utilizando o telescópio James Webb (JWST), revelando um fenômeno raro: o astro não foi engolido por uma estrela em expansão, como se pensava anteriormente. Em vez disso, ele colidiu após perder energia ao longo de milhões de anos.

A localização do evento


A colisão ocorreu a cerca de 12 mil anos-luz da Terra, na Via Láctea. A estrela brilhou intensamente em 2023, chamando a atenção de cientistas do Zwicky Transient Facility, na Califórnia. Inicialmente, a hipótese era de que a estrela havia se transformado em uma gigante vermelha e engolido um planeta.

Novas informações com o JWST


Apesar da suposição inicial, os dados mais recentes, agora com o suporte do JWST, indicam uma realidade diferente. A estrela observada é jovem demais para ter se expandido. O que realmente ocorreu foi que o planeta orbitava tão perto, que, gradualmente, foi sendo puxado para dentro da estrela até a colisão.

Como a colisão ocorreu?


Segundo os pesquisadores, o processo começou com a força gravitacional da estrela deformando o planeta, semelhante às marés que a Lua provoca nos oceanos da Terra. Esse efeito resultou em atrito interno, fazendo com que o planeta perdesse velocidade, aproximando-se cada vez mais até ser engolido.

Consequências da colisão


O impacto gerou a ejeção de gás e poeira da estrela, e parte desse material esfriou, formando uma nuvem ao redor, visível nas observações feitas. Embora essa nova explicação pareça mais plausível, os cientistas ainda estão à procura de dados adicionais para confirmar o cenário.

Expectativas para o futuro


Os pesquisadores acreditam que eventos como esse podem ser mais comuns do que se imaginava. Com novos observatórios entrando em operação, como o Vera C. Rubin, no Chile, os astrônomos têm grandes expectativas de encontrar mais colisões desse tipo no futuro.