Dia do jornalista não pode coincidir com o fim do jornalismo.

Segundo decisão do STF o diploma de jornalista deixou de ser exigência para o exercício da função. Diploma legítima o profissional sem deixar de se reconhecer quem escreve na área com competência e conhecimento de causa.

O dia do Jornalista nem por isso deve ser deixado de lado por um labor de quem se expõe nas várias áreas dos escritos ou dos comentários em emissoras de rádio e de televisão. As vezes a verdade e os fatos incomodam a poderosos do podre poder. 

Entretanto, o maior ponto de discussão dentro da categoria e da atualidade, é como se fazer jornalismo diante de tantas mentiras ou Fake News se a maior das verdades enfrenta dificuldades diante do mar de notícias falsas postadas e publicadas nos jornais de identidade duvidosa, e nas emissoras que sobrevivem do péssimo jornalismo dos interesses pessoais.

Quem faz o jornalismo sério e fundamentado não deve se abater ao enfrentar esses órgãos de imprensa carimbados pelos interesses dos donatários quando para tal enveredam pelos caminhos escuros das falsas notícias.

Ainda bem que se forem de âmbito nacional o povo termina por saber a verdade dos fatos, se for estadual a população termina por se desviar desse contexto viciado dos desdobramentos por entre mentiras. Cujos boatos sem ter sequer a verossimilhança caem por terra derrotando a toda a equipe do Pinóquio que patrocina.

E quando municipal, basta se analisar a exploração da dor dos outros como forma suja de jogar as pessoas contra as outras simplesmente por uma questão do tempo entre promessas dos homens sérios que terminam cumprindo o prometido, desmascarando os plantadores de ódio dentro dos corações de quem mais precisa, e que se revoltando jogam fora a oportunidade de serem ouvidas. Ninguém é tão próximo da perfeição que seja grato aos ingratos. 

Mesmo assim, que viva o dia do jornalista que trabalha incessantemente para bem informar a população.