Uma visão futurista da Penedo diante dos últimos 28 anos

Depois de Hélio Lopes que foi prefeito entre 1956 a 1961 quando trouxe para a cidade ribeirinha, capital do baixo São Francisco, toda a tecnologia existente da época. Água Tratada pelo SAAE, Telefonia do “número faz favor”, Energia Elétrica da usina de Paulo Afonso, Emissora Rio São Francisco, sede do Colégio Estadual Comendador José da Silva Peixoto, o primeiro Posto de Saúde de Penedo, no barro vermelho – depois bairro Santo Antônio – cuja enfermeira foi Toinha Pitu, a sede da SUAVAL e o prédio da Rodoviária Interestadual e Intermunicipal da cidade, e junto ao grupo Peixoto&Gonaçlves, o Hotel São Francisco em 1959.

Depois desse tempo, vários prefeitos passaram por Penedo, Alcides Andrade e Raimundo Marinho, com méritos administrativos, Tancredo como o desbravador das estradas vicinais para os povoados, e levando educação para os povoados de maior concentração de moradores. Daí por diante foi só melancolia e saudosismo. 

Por 28 anos Penedo esteve entregue a dois grupos políticos: o dos Toledo e o do Beltrão que perduraram por 24 anos se substituindo no poder. Marcas deixadas de maneira edificante? Apenas AT com a FARMEX que traz ainda hoje medicamentos para pacientes crônicos. E concluo: MB até começou algumas obras que deixou pelo meio do caminho. 

De 2021 por diante Penedo ganhou novos ares de marcos edificantes com a chegada de Ronaldo Lopes ao poder. Concluiu o Centro de Convenções do Hotel São Francisco, está trazendo a construção da Ponte Penedo/Neópolis, construiu o Centro Médico Dr. Hélio Nogueira Lopes, ampliou o número de alunos matriculados na rede municipal, implantou o sistema de Educação Integral – bastante criticado por quem nunca fez – e, em resposta trouxe em parceria a Faculdade de Medicina, tornou a saúde de Penedo como parte integrada da SESAU, e tem mantido a administração e a cidade entre as mais bem avaliadas de Alagoas. Implantou a riqueza natural como funcional através da única secretaria de turismo produtiva de toda a história da cidade de quase 400 anos. A Assistência Social e dos Direitos Humanos bateu todos os recordes somados de todos os tempos da pasta. 

Somos levados a concordar com a frase regra da política brasileira: duas Penedo com as passagens de Hélio Lopes e Ronaldo Lopes, deixando como marcas, a Penedo de antes e depois dos Lopes jamais será a mesma.