Você sabe como andam as coisas da Paísa? Leia aqui com exclusividade

Foi uma notícia bastante complicada quando se tornou pública a informação do fechamento da única indústria do setor

 sucroalcooleiro de Penedo, pelo poder de geração de empregos, renda e desenvolvimento que a Paísa representava para a cidade, povoados e município como um todo. 

As razões para o fechamento apontavam para crise gerada pela participação de um dos seus diretores, Alexandre Toledo na política, o que foi depois desconstruído tal raciocínio pelas verdadeiras informações da decisão do fechamento da agroindústria Paísa. 

Na verdade, foi por conta da crise do setor levando ao grupo Toledo ter que optar dentre as suas usinas a que seria sacrificada para sobrevivência das outras. Informações não oficiais, mas de quem entende do ramo. E a produção de cana da Paísa já estava entrando em colapso para a manutenção de um parque industrial do porte da usina.

E as conversas de ponta de esquina, bares e restaurantes, e os points da fofoca tomaram conta das explicações mais infundadas possíveis. 

Passada a demora que o tempo faz curar as maledicências, sabe-se hoje que o desemprego não afetou grandemente Penedo, pois 70% dos trabalhadores ligados ao setor era e continua sendo de fornecedores, e esses continuam vendendo as suas canas. Dos 30% que faziam parte do escritório e administrativo, muitos deles gozam das suas aposentadorias com muito poucos efetivamente desempregados. Que existem desempregados existem sim, mas não na proporção que se falava por entre os becos da desinformação. 

E a indústria – usina propriamente dita – se necessário for com rápido reparo pode voltar a funcionar. Todavia com a produção atual de cana é inviável se manter um monstro de ferro, aço e bronze a funcionar abaixo da média da sua produção ideal.