Segundo Victor Frankl, a falta de sentido cria o vazio existencial e o perseguidor dos sete mares

  • Compartilhar:

Uma análise filosófica sobre a falta de sentido na vida criando as oposições

Segundo Victor Frankl, a falta de sentido cria o vazio existencial e o perseguidor dos sete mares

Segundo o psicólogo, psiquiatra e filósofo austríaco, Victor Frankl, vítima e sobrevivente do holocausto alemão  até 1945, nos campos de concentração de  Auschwitz e Dachau, toda pessoa tem que ter um sentido na vida, ou então cai em um vazio existencial.

E, analisando o comportamento de alguns personagens da política nacional, estadual e municipal nos deparamos com quadros perfeitos e identificáveis por atitudes tomadas e assumidas de quem faz do sentido das suas vidas uma rotina e meta em perseguir ao que não consegue ser ou construir para si.

No campo nacional a figura de Leonel de Moura Brizola foi e até ainda é o sentido da vida da direta política brasileira, desde os senhores ex-presidentes da república militares ou já durante a redemocratização a perseguirem Brizola como meta de vida. Era a presença do vazio existencial: se não posso ser um digno representante da classe pobre, pois a direita toda vida foi da elite, que não seja vitorioso este que representa os pobres, a maioria absoluta do país. Coloque na lista dos que perseguiram Brizola, toda a direita, incluindo o líder da esquerda, Luiz Inácio Lula da Silva.  

Em Alagoas personagens como Mendonça Neto – a coragem de falar –, sempre foi um bom exemplo de sobreviver na política mirando os seus discursos como oposição truculenta no falar. Se não podia ser ele o eleito, que o seu antagônico não conseguisse sê-lo também. 

E, em Penedo, a marca registrada dos últimos trinta anos é a personagem do vereador Cidoca que sempre disse: “se eu não conseguir ser o deputado estadual por Penedo, outro não deixarei ser”. E ele não deve negar, mas se o fizer outras tantas pessoas também já ouviram esse jargão que é dele.

Somando esses fatos e enquadrando-os no livro Em Busca de Sentido pela presença comprovada do vazio existencial – não consegue pensar nem falar em outro assunto que não seja a sua obsessão, e que se amplia ainda mais nos períodos em que a oportunidade de outro nome concorrer com chances de vencer as eleições para deputado estadual. 

E, pela constatação dos fatos pode-se descrever como sendo um exemplo típico e bem aplicado da falta de sentido de vida descrita em todo o contexto do livro do citado autor, o psicólogo, psiquiatra e filósofo Victor Frankl.    

Creditos: Raul Rodrigues