Nora critica atendimento após morte de turista no Cristo

Nora critica atendimento após morte de turista no Cristo

Tragédia no Cristo Redentor


O vigilante gaúcho Jorge Alex Duarte, de 54 anos, que visitava o Rio de Janeiro pela primeira vez, teve um desfecho trágico em sua viagem ao Cristo Redentor. Acompanhado do filho, Alex Magalhães Duarte, e da nora, Melissa Schiwe, Jorge sofreu um enfarte durante a subida ao monumento no último domingo, 16.

Detalhes do incidente


Jorge, morador de Canoas (RS), havia decidido subir pela escadaria comum, apesar de a escada rolante estar em funcionamento. Assim que começou a passar mal entre dois lances de escada, sua nora, que é enfermeira especialista em atendimento cardiovascular, logo percebeu a gravidade da situação.

Infelizmente, não havia socorristas no local naquele momento. Melissa gritou pedindo ajuda e, juntamente com outros turistas, começou a realizar a massagem cardíaca em Jorge. Um dos presentes que ajudou foi o padre João Damasceno, que trabalha na capela do santuário. Contudo, os esforços foram em vão, pois os socorristas do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) chegaram apenas às 8h13 e constataram a morte de Jorge.

Reclamações sobre o atendimento


Após o incidente, Melissa fez um desabafo nas redes sociais, criticando o atendimento que seu sogro recebeu: "Um dia que começou muito feliz e cheio de planos e em segundos se transformou em momentos de desespero, agravados por uma equipe extremamente despreparada".

Ela apontou que o posto médico do complexo turístico estava fechado e que a equipe que chegou não estava preparada para aquele tipo de emergência. Em resposta às críticas, a concessionária Trem do Corcovado disse, em nota, que o posto médico estava operativo e que a equipe havia agido rapidamente, inclusive com o uso de desfibrilador. No entanto, Melissa questionou a veracidade dessa afirmação, enfatizando que não havia atendimento de urgência no parque: "Como alegar que ele teve um infarto fulminante e que nem uma UTI teria salvo a vida dele se não havia nem uma ambulância no parque nem atendimento de urgência, que deveria estar aberto?"

Procedimentos após a morte


Após a confirmação da morte, o corpo de Jorge foi levado para uma das capelas do Cristo Redentor, onde o padre Damasceno realizou um primeiro velório. Posteriormente, o corpo será transportado para São Leopoldo (RS) para um velório na cidade natal e, em seguida, será cremado. O pároco viaja para apoiar a família durante esse momento difícil.