Aumento da síndrome respiratória grave entre crianças no Brasil

Aumento da síndrome respiratória grave entre crianças no Brasil

Casos em alta entre crianças e adolescentes

Os casos de Srag (síndrome respiratória aguda grave) continuam em alta entre crianças e adolescentes no Brasil, segundo o Boletim Infogripe, divulgado pela Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz). O aumento foi observado no período de 2 a 8 de março.

Regiões mais afetadas

O crescimento nos casos de síndrome respiratória tem sido registrado principalmente em estados como Pará, Roraima, Tocantins, Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso do Sul e Sergipe, associado ao VCR (vírus sincicial respiratório) em crianças de até dois anos. Na faixa etária de 2 a 14 anos, a alta está associada ao rinovírus.

Causas do aumento

No dia 13 do mês passado, a Fiocruz começou a apontar para um crescimento nos casos de Srag. Esse aumento coincide com a volta às aulas, momento em que crianças e adolescentes passam mais tempo em ambientes fechados, em maior contato e com menor circulação de ar, o que favorece a transmissão dos vírus respiratórios.

O que é a Srag?

A Srag abrange casos gripais que evoluem e comprometem a função respiratória. Vírus como Influenza A, B, VSR e Covid-19 podem evoluir para a síndrome. Em idosos, os casos de síndrome respiratória associados à Covid-19 mantêm uma incidência moderada em alguns estados, com tendência de crescimento em Tocantins.

Estado de alerta

Segundo o boletim, 10 das 27 unidades federativas estão em alerta, risco ou alto risco para a atividade da doença nas últimas duas semanas, com tendência de crescimento. São elas: Amapá, Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Rondônia, Roraima, Sergipe e Tocantins. Doze das 27 capitais também apresentam nível de atividade de Srag em alerta, risco ou alto risco.

Prevenção

Rinovírus e VSR (vírus sincial respiratório) são agentes comuns de infecções respiratórias. A prevenção inclui vacinação (especialmente para Influenza A e Covid) e práticas rigorosas de higiene, como lavagem das mãos e uso de máscaras, além de manter uma boa etiqueta respiratória para limitar a transmissão.