O tempo desmascara as aparências, revela as mentiras e expõe o caráter

Se em uma só família você encontrar vários nomes e em vários cargos políticos, quem puxa o carro-de-boi é você

O tempo desmascara as aparências, revela as mentiras e expõe o caráter

Fazendo uma volta no tempo e somente em memória podemos fazer isso, nos deparamos com muitos conflitos internos, e para completar a angústia nos deparamos com disparos de situações factuais como narraremos agora:

Antigamente a elite era formada por Doutores – médicos, advogados, engenheiros, dentistas, e um pouco mais abaixo, os professores. E os médicos, advogados engenheiros e dentistas seguiam as suas profissões com galhardia e destaque. Os professores continuavam em salas de aulas dando saber aos filhos da elite.

E a elite sempre foi escravagista. Sempre criou e defendeu a escravidão.

Passado um tempo, a mesma elite passou a perceber que poderia ganhar muito bem sem para tanto precisar escravizar a negros e pobres. Bastando para tanto escravizar não mais pelo trabalho, mas sim pelo voto. Os eleitos fazem os seus próprios salários. E o melhor: sem produzir nadica de nada.

E assim chegamos aos tempos atuais nos quais a elite econômica – os afortunados – elegem seus filhos ou irmãos que não servem para fazer nadica de nada, e os fazem vereador, deputado, senador, prefeito, governador e até presidente da república. Dos tempos modernos, Sarney bem que tentou, mas gorou.

E, para manter esse staff a elite teve que criminalizar o voto e assim o fez. Criou-se então a compra de votos legalizada pela última redação do crime eleitoral sobre o tema.

Na política a elite se mantém ganhando bem, mantém o domínio territorial de um município e do seu derredor, elege de vereadores a prefeitos, deputados estaduais e/ou federal, pensando sempre no próximo degrau a subir. São as elites de sobrenomes, que somente trabalham na política e quando sem mandatos inventam de tudo para não deixar ninguém crescer na região. 

Se o artigo ativar algum sininho de um Clã que se comporta assim, o escravo é você eleitor que vota neles.     

Creditos: Raul Rodrigues