Pai da jovem Vitória se torna suspeito no caso
10/03/2025, 15:33:07Caso Vitória: detalhes sobre os novos suspeitos
A informação sobre a inclusão do pai de Vitória na lista de suspeitos foi confirmada pelos investigadores à CNN, que garantem que a decisão se baseou nos "mesmos critérios" adotados para outros suspeitos. A base da investigação surge das inúmeras contradições apresentadas por Carlos Alberto Souza, pai da jovem. Além disso, um "comportamento estranho" foi mencionado, especialmente o pedido de um terreno ao prefeito de Cajamar logo após a confirmação da morte de Vitória.
A expectativa da Polícia Civil é de que, ainda nesta semana, testemunhas importantes sejam ouvidas para esclarecer o envolvimento de cada um dos investigados. O advogado de Carlos Alberto, Fabio Costa, declarou que tentará reverter a situação, considerando a decisão "absurda" e ressaltando que o pai de Vitória nunca foi ouvido formalmente pela polícia, o que impediu que ele desse detalhes sobre o dia do desaparecimento.
Prisão do primeiro suspeito
A Polícia Civil de São Paulo prendeu, na tarde do último sábado (8), o primeiro suspeito de estar envolvido na morte da jovem Vitória Regina de Sousa, em Cajamar. A prisão recaiu sobre Maicol Antônio Sales dos Santos, de 27 anos. Seu depoimento levou à sua prisão, pois, segundo o mandado de prisão expedido pela Justiça de São Paulo, houve contradições em suas declarações.
Maicol afirmou estar em casa com sua esposa na noite do dia 26 de fevereiro, quando Vitória desapareceu. Contudo, a esposa desmentiu essa versão, afirmando que estava na casa da mãe e só encontrou Maicol no dia seguinte. Além disso, vizinhos relataram movimentações suspeitas na casa de Maicol na noite do crime, incluindo a ausência de seu automóvel Toyota Corolla, que normalmente ficava do lado de fora, mas não estava presente no momento crucial.
A versão apresentada por Maicol, que afirmava que seu carro ficou na garagem, não convenceu os investigadores, levando à sua prisão temporária solicitada à Justiça. O juiz entendeu que havia elementos suficientes para manter Maicol sob custódia por pelo menos 30 dias.