Estudante processa escola por não saber ler e escrever
02/03/2025, 16:40:04Uma jovem em busca de justiça
Aleysha Ortiz, uma estudante de 19 anos de Hartford, Connecticut, nos Estados Unidos, está processando a Secretaria Municipal de Educação. Ela alega que, apesar de ter se formado no ensino médio com honras e recebido uma bolsa para a Universidade de Connecticut, terminou sua trajetória escolar "analfabeta".
O testemunho de Aleysha
A jovem, que passou 12 anos no sistema educacional público, relatou em uma reunião com oficiais municipais como ela foi deixada para trás pelo sistema. "Eles (os profissionais da escola) tinham 12 anos", disse Aleysha em entrevista à CNN. Ela expressou sua determinação: "Agora é a minha vez".
A ação judicial
Além da Secretaria de Educação, Aleysha está processando sua tutora de educação especial, Tilda Santiago, alegando negligência. O processo afirma que Aleysha enfrentou problemas com "reconhecimento de letras, sons e números" desde a primeira série. Infelizmente, as questões que causaram dificuldades na aprendizagem não foram abordadas adequadamente.
Uma trajetória complicada
Aleysha foi promovida ao longo dos anos, mesmo sem as competências necessárias. Quando chegou à 6ª série, seu nível de leitura era o equivalente ao de uma criança na pré-escola. A mãe dela, Carmen Cruz, também expressou frustração ao lutar para ajudar a filha, apesar de suas limitações no inglês. "Eu não sabia inglês muito bem, não conhecia as regras das escolas", afirmou.
Conclusão
O caso de Aleysha Ortiz é um exemplo preocupante de falhas no sistema educacional. Sua luta destaca como é vital que todas as crianças recebam a educação adequada, adaptada às suas necessidades individuais. A história levanta questões sobre responsabilidade e a importância de um acompanhamento mais eficaz no aprendizado das crianças.
Vamos continuar acompanhando o desdobramento deste caso e refletir sobre a importância de um sistema educacional justo e inclusivo.