Refém do Hamas passa 490 dias em cativeiro brutal

Refém do Hamas passa 490 dias em cativeiro brutal

Condições desumanas de cativeiro

Sharon Sharabi revelou que seu irmão, Eli Sharabi, foi mantido em condições desumanas nos túneis do Hamas, sem saber que sua esposa e filhas haviam sido mortas.

O relato de tortura e fome

Sharon Sharabi descreveu os 490 dias de cativeiro de seu irmão, Eli Sharabi, como um período de “tortura” e “fome”. Ele foi sequestrado pelo Hamas em 7 de outubro de 2023 e libertado no último dia 8 de fevereiro, em estado gravemente debilitado.

Entrevista reveladora

Em entrevista à Sky News, Sharon relatou que Eli passou esse tempo confinado em túneis subterrâneos em Gaza, onde sofreu maus-tratos constantes. “Desde o primeiro dia, ele foi mantido sob condições extremamente difíceis, dezenas de metros abaixo do solo, tratado de forma humilhante e ameaçadora”, disse.

Privação e sofrimento

Além da desnutrição severa, Eli também foi espancado e privado de necessidades básicas, como água potável e ar puro. Durante todo o cativeiro, ele não soube que sua esposa e suas duas filhas haviam sido mortas no ataque de 7 de outubro. No dia de sua libertação, ainda acreditava que as reencontraria. “Ele só soube da verdade quando chegou a Israel. A família contou com a ajuda de um especialista para dar a notícia”, relatou Sharon.

Impacto na família

A libertação de Eli, no entanto, teve um impacto duplo para a família, já que seu irmão, Yossi, também foi sequestrado na mesma data e não retornou. O Hamas alega que Yossi foi morto em um ataque aéreo israelense. “Assim como lutei pelo Eli, vou lutar pelo Yossi e por todos os reféns”, afirmou Sharon.

Acordo de cessar-fogo

A primeira fase do acordo de cessar-fogo entre Israel e Hamas segue em vigor desde 19 de janeiro e tem previsão de término no próximo sábado, 1º de março. Como parte do acordo, na quinta-feira, mais quatro corpos de reféns serão entregues em troca da libertação de mais de 600 palestinos detidos por Israel.