Enfim deu a lógica: CRB 3 Penedense 1

Enquanto nascido em Penedo, torcedor do Sport Club Penedense por fidelidade à terra natal sendo, contudo, reconhecedor do nosso potencial, temos que admitir a superioridade dos times da capital e daqueles que possam ter maior aporte de tudo.

A partida entre o Penedense e o CRB mostrou em sua primeira etapa um time ribeirinho abatido pelo gol contra sofrido aos 31 segundos, quando nenhum imaginário apontava para tal. O gol fez abalar a estrutura emocional do escrete do Cajueiro Grande que contrário à realidade era quem deveria fazer gols.

Diante desse conturbado momento, a equipe muito bem montada pelo seu treinador, o Clube de Regatas Brasil – CRB – fez valer o seu melhor plantel, e usou e abusou de um craque chamado Anselmo Ramon, que durante o primeiro tempo inteiro não errou um só passe. E com uma espécie de maestria gersiniana – do canhotinha de ouro – fazia a bola chegar aos seus companheiros em tempo exato dos lançamentos perfeitos, e com possibilidades de complemento da jogada com chute a gol, ou com mais um ou dois toques beirar a área do Penedense. Anselmo Ramon desequilibra qualquer time adversário se deixarem ele jogar com a bola nos pés. 

E assim se passaram os primeiros 45 minutos com domínio absoluto do Galo praiano, e perceptível desânimo do alvirrubro ribeirinho. Ficou evidente que o Penedense havia chegado ao seu limite no campeonato alagoano.

Na segunda etapa, mais motivado pelo que fora dito no intervalo do jogo, o escrete do Cajueiro Grande começou empurrando o time praiano para seu campo defensivo e fez até algumas tentativas de gol por meio do atleta Matheus Recife, chegando ao empate após a cobrança de um tino esquinado da direita para a esquerda alegrando a torcida penedense que gritava eu acredito e é empatar para virar.

Passados os quase trinta minutos o alvirrubro da Pajussara fez o seu segundo gol em chute dado por Danielzinho da meia direita para o ângulo esquerdo do goleiro Alexandre que nada pode fazer. E, minutos depois em mais uma oportunidade gol, o CRB com Davi sacramentou o placar em 3 a 1, comprovando que com um plantel muito superior, craques que desequilibram uma partida, o Penedense somente poderia vencer contra um placar definido no jogo Maceió em caso de milagre. E deu então a lógica do futebol. O mais forte, o Galo anestesiou o Jacaré dentro da sua própria lagoa. O Alfredo Leahy.

Justiça foi feita.