O pior doente é aquele que não aceita a sua doença

Delação premiada de um lado, delação premiada do outro, provas contra um, provas contra o outro, tudo exatamente igual aos olhos de quem deve julgar. Eis onde está o problema.

O pior doente é aquele que não aceita a sua doença

Os observadores natos da política sabem muito bem que uma parte da atual classe política está contaminada pela mentira, corrupção e capacidade de reverter fatos para se transformarem em boatos.

Assim foi durante todo o processo contra Lula, mensalão, petrolão, até a Lava Jato, quando todo bom petista dizia ser perseguição, mas nunca provaram o contrário. Lutaram por uma filosofia da negação. Não se sabe por qual das vertentes, todavia Lula foi investigado, montado um calhamaço de provas, julgado e condenado. Depois de tudo isso, 100% do todo que esteve diante de uma justiça não competente para julgar. E tudo volta à estaca ZERO.

Agora, uma nova peça teatral está montada apontando para um mesmo teatro, o judiciário, com delação premiada do mais próximo servidor

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 do presidente da república, que em nome da redução da pena e garantias de segurança para a sua família, conta, escancara toda a podridão do governo Bolsonaro. E os bolsonaristas se agarram à filosofia da negação, mesmo que diante dos olhos de toda a nação as provas sejam inquestionáveis e várias vezes comprovadas. 

Provas não faltam, protótipo de golpe esquematizado, proposto e aceito entre aliados, todavia rejeitado por verdadeiros patriotas das Forças Armadas deram cabo a uma tentativa de tomar o governo à força, com planos de morte de autoridades em todos os níveis. Vendas de joias e ministro pego com barra de ouro completam as provas.

Quando de Lula, os lulistas negaram tudo. Agora os bolsonaristas negam tudo também. 

O pior doente é aquele que não aceita a doença.      

Creditos: Raul Rodrigues