Julgar acusados de assassinato do ativista Kleber Malaquias

Julgar acusados de assassinato do ativista Kleber Malaquias

No Tribunal de Justiça

O julgamento de quatro dos sete acusados pelo assassinato do ativista político Kleber Malaquias teve início nesta segunda-feira (17), em Maceió. O crime, que ocorreu há cinco anos, trouxe à tona a necessidade de questões de segurança, levando à transferência do júri para a capital alagoana.

O Crime

Kleber Malaquias, conhecido como Bode Rouco, foi assassinado dentro de um bar em Rio Largo no dia de seu aniversário, em 15 de julho de 2020. O ativista, conhecido por suas denúncias contra políticos e por sua colaboração com a polícia e o Ministério Público, foi alvo de um crime considerado como represália.

Acusados e Denúncias

Entre os réus, encontram-se agentes e ex-agentes da segurança pública, denunciados pelo Ministério Público do Estado de Alagoas (MP-AL) por homicídio duplamente qualificado, considerando a impossibilidade de defesa da vítima e a promessa de recompensa pelo crime. O processo que deveria ter ocorrido em julho do ano anterior foi adiado devido a uma fraude processual, onde um delegado e um agente da Polícia Civil, em conluio com os réus, inseriram provas falsas para atribuir o crime a um policial falecido.

Questões de Segurança

Devido à complexidade do caso e ao envolvimento de agentes da lei, o júri foi transferido para Maceió. A promotora de Justiça Lídia Malta enfatizou a seriedade da situação ao afirmar: “Estamos falando de um crime de mando, praticado com auxílio de policiais. Por isso, o julgamento foi desaforado para a capital.”

Investigações em Andamento

O Ministério Público continua as investigações com o intuito de identificar o mandante do crime, enquanto a sociedade aguarda que a justiça seja feita no caso que chocou a comunidade alagoana.

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