Prefeitura de Osasco cassa alvará de escola após agressões
13/02/2025, 13:30:08A defesa da empresária não foi localizada.
A Prefeitura de Osasco, localizada na região metropolitana de São Paulo, tomou a decisão de cassar o alvará de funcionamento da escola particular Alegria de Saber após receber uma denúncia de maus-tratos. Segundo informações oficiais, a proprietária e diretora da instituição foi filmada agredindo um aluno. A defesa da empresária não foi localizada até o momento.
Um vídeo que acompanha a denúncia mostra a dona da escola agredindo a criança com vários tapas no rosto. "Na gravação, um menino parece chorar e é colocado em uma mesa separada dos colegas", relata a prefeitura. A diretora se aproxima do aluno, força-o a beber de uma caneca e, em seguida, aplica mais tapas em seu rosto.
Devido à gravidade das imagens, a polícia iniciou uma investigação contra a diretora, que está sendo acusada de maus-tratos, lesão corporal e tortura. A Secretaria da Segurança Pública do Estado de São Paulo informou que um inquérito foi aberto para apurar a ocorrência que envolve crianças de apenas dois e três anos.
O 8º Distrito Policial de Osasco está conduzindo a investigação, analisando as filmagens de câmeras de segurança e ouvindo testemunhas, funcionários e outros envolvidos. Os laudos dos exames de corpo de delito estão atualmente em análise.
Alvará de funcionamento cassado
Em uma manifestação por meio de suas redes sociais, o prefeito de Osasco, Gerson Pessoa (Podemos), relatou que a prefeitura cassou o alvará de funcionamento da creche enquanto as investigações estão em andamento. "Junto com conselheiros tutelares, recebi no gabinete uma comissão de pais e responsáveis por crianças que estudavam na escola particular, onde a diretora foi flagrada agredindo um dos alunos. Reforcei meu compromisso de acolher e oferecer todo o suporte da prefeitura às famílias dos alunos. Continuarei acompanhando esse caso", afirmou Pessoa.
A prefeitura também se colocou à disposição dos pais que desejarem transferir seus filhos para a rede municipal de ensino, garantindo assim a continuidade da educação das crianças afetadas.