PF conclui que emendas parlamentares chegam a pagar 25% agiotas alagoanos

Relatório da PF faz constatação de corrupção nas Emendas Parlamentares

PF conclui que emendas parlamentares chegam a pagar 25% agiotas alagoanos

Relatório da PF sobre operação de venda de emendas por parte de três deputados federais do PL, Josimar Maranhãozinho (MA); Pastor Gil (MA) e Bosco Costa (SE), pode desaguar em Alagoas, diz um político.

O esquema, iniciado ainda no governo Bolsonaro, pode ter sido repetido em diversos estados, uma forma de corrupção que se espalhou Brasil à fora.

E tudo começou em 2020. Eudes Sampaio, então prefeito da cidade de São José de Ribamar (MA), denunciou o possível esquema de desvio de recursos federais.

Segundo a PF, a quadrilha, da qual os deputados faziam parte, cobrava a devolução de um quarto (25%) dos recursos, destinados à área da saúde no município maranhense.

Modus Operandi: agiotas emprestavam dinheiro para parlamentares, que indicavam emendas para as prefeituras. Os agiotas cobravam o empréstimo dos prefeitos sob a pechincha de 25%.

Dizem que no esquema em Alagoas tem agiota importante, empresários de destaque, figuras semelhantes a outras reveladas em operações passadas

Em outro movimento, o Ministério Público Federal (MPF) abriu vários levantamentos para rastrear o pagamento de ao menos R$ 450 milhões em emendas pix por deputados e senadores.

Até uma força-tarefa foi montada para que prefeitos de mais de 400 cidades brasileiras prestem contas do dinheiro federal repassado a eles por congressistas.

EM TEMPO - Como diz um velho amigo, esse é o tipo de operação que, dado ao volume, a PF "puxa uma pena e aparece uma galinha. Puxa outra pena e surge um galinheiro. Puxa mais uma vez e aparece uma granja", dado o volume de recursos e de políticos supostamente envolvidos.

Creditos: Raul Rodrigues - com informações da Internet