ANS propõe planos de saúde para consultas eletivas e exames

ANS propõe planos de saúde para consultas eletivas e exames

Proposta da ANS para novos planos de saúde

A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) elaborou uma proposta inovadora voltada para a criação de planos de saúde estritamente dedicados a consultas eletivas e exames. Esses novos planos oferecerão cobertura em todas as especialidades médicas, excluindo, no entanto, o acesso a pronto-socorro, internações e terapias.

Consulta pública e audiência

A ANS aprovou a realização de uma assembleia pública com o intuito de coletar opiniões da sociedade sobre a proposta. Os interessados poderão contribuir entre os dias 18 de fevereiro e 4 de abril. Além disso, uma audiência pública está agendada para o dia 25 de fevereiro para discutir a iniciativa.

Benefícios esperados dos novos planos

Segundo a ANS, a implementação desses novos planos representa uma alternativa mais acessível para os consumidores, e não deverá impactar os planos existentes no mercado. A expectativa é que essa novidade amplie o acesso ao atendimento nas esferas de atenção primária e secundária, facilitando a vida de muitos brasileiros.

Potencial de inclusão

Estima-se que cerca de 10 milhões de brasileiros possam ser beneficiados por esses novos planos, possibilitando a redução das filas para exames no Sistema Único de Saúde (SUS) e promovendo diagnósticos mais rápidos. A ANS destaca que, segundo dados do Ministério da Saúde e da Organização Pan-Americana da Saúde, a atenção primária pode resolver entre 80% e 90% das necessidades de saúde ao longo da vida da população.

Sandbox regulatório e regras de participação

Os novos planos serão inicialmente lançados em um sandbox regulatório, o que implica que, nos primeiros dois anos, a operação será realizada em caráter experimental, sob supervisão rigorosa. Ao final desse período, a ANS fará uma análise para determinar a continuidade ou não do modelo. As operadoras que desejarem participar desse ambiente experimental deverão criar e registrar o novo plano de saúde, que poderá ter uma coparticipação de até 30%.