Venezuela critica Rubio após confisco de avião venezuelano

Crítica do Governo Venezuelano

O regime de Nicolás Maduro chamou o secretário de Estado Marco Rubio de "delinquente internacional".

Contexto do Confisco

Horas após o governo de Donald Trump confiscar uma aeronave da Venezuela na República Dominicana, o regime de Maduro reagiu com veemência. A justificativa para a apreensão foi a alegação de violação das leis de controle de exportação e das sanções dos Estados Unidos. "Esse ataque contra a Venezuela demonstra que Rubio não é mais do que um delinquente disfarçado de político, usando seu cargo para saquear nosso país", afirmou o governo venezuelano em comunicado oficial.

Reuniões Passadas

A situação é ainda mais ambígua considerando que, uma semana antes do confisco, Maduro havia se reunido em Caracas com o enviado de Trump, Richard Grenell. A visita, que fez da Venezuela o primeiro destino de um representante do governo Trump na América Latina, trouxe sorrisos entre os envolvidos, contrastando com a severidade do atual comunicado.
Rubio, que finalizou sua visita à região na República Dominicana, participou do ato de confisco da aeronave Dassault Falcon 2000EX, pertencente à estatal de petróleo PDVSA.

Reação do Departamento de Justiça dos EUA

Em resposta ao descontentamento venezuelano, o Departamento de Justiça dos EUA justificou a apreensão, afirmando que a aeronave estava em solo dominicano para manutenção com peças de fabricação americana, o que viola as sanções impostas à PDVSA. A aeronave, que já havia sido utilizada por Maduro e outros altos representantes do regime, foi comprada por uma petroleira americana em 2017.

Histórico de Sanções

Desde 2019, com a liderança de Trump, o governo dos EUA intensificou as sanções contra a PDVSA, proibindo transações com a estatal. Em ocasiões anteriores, outra aeronave também foi apreendida na República Dominicana sob circunstâncias semelhantes. Trump, em tom de deboche, havia criticado a ação como ineficaz.

Visita Recentes e Expectativas Futuras

A visita de Grenell a Caracas, que resultou na liberação de seis americanos presos no país, trouxe esperança à oposição venezuelana. No entanto, a troca de informações e possíveis acordos em torno do petróleo continuam indefinidos. O opositor Edmundo González, que mantém contato com a Casa Branca, também buscou aumentar a pressão sobre Maduro. A situação política da Venezuela continua sendo um tema delicado nas relações internacionais, especialmente entre os EUA e a América Latina.