Em alguns casos, todos são arautos do perdão dentro da hipocrisia

O tempo e o calendário, as horas e as semanas, os meses e os anos continuam os mesmos. Quem mudou de fato foram os falsos.

Em alguns casos, todos são arautos do perdão dentro da hipocrisia

A complicada análise sobre a vida de Jesus Cristo nunca citado pelos evangelistas do Velho Testamento, pois refere-se essa parte da Bíblia ao a.C. – antes de Cristo, sendo então referenciado pelo Novo Testamento, criado por Roma em tempos do Imperador Constantino cuja intencionalidade era para a criação do cristianismo.

Nos tempos da inquisição a mesma igreja católica apostólica romana mandava matar antes torturando e depois queimando corpos de quem não aceitasse os dogmas anunciados pelo Papa e distribuídos pelo mundo a fora. E a morte não tinha nenhum tipo de celebração para os divulgadores das atrocidades praticadas pela Santa Igreja Católica Apostólica de Roma. Muito embora a morte sempre foi igual para todos. Não o tipo da morte.

Nos tempos atuais, nos quais predominam a hipocrisia em seu mais alto grau de demonstração em presença marcada durante cerimônias simbolizando uma paz inexistente com um falso perdão cuja a própria sociedade presente critica a cada nefasto gesto. 

E como bem disse Ariano Suassuna sobre a vida e morte de dois inimigos da Paraíba, quando um morreu o outro disse; hoje o inferno está de luto para receber Fulano de Tal. Anos depois morre a esposa do falecido que promoveu luto no inferno, e ao contarem ao desafeto ele disse: morreu Fulana de Tal? Então o Butantã está de luto para receber aquela serpente.

Claro que nesse contexto estamos a parafrasear a narrativa de Ariano Suassuna.   

Mas pelo menos não houve uso de hipocrisia. Ser verdadeiro hoje em dia é tanta coisa; deselegante, antissocial que virou comum ser falso.      

Creditos: Raul Rodrigues