2025 só no calendário; na política 2026.
07/01/2025, 08:15:21Ex-prefeitos queimados perderam até para vereador. Não sabemos se B1 saiu queimado ou tostado. Mas 2026 pode dizer.
Antigamente, e não em período tão distante, o ano pré-eleitoral aguardava o Carnaval para se falar em candidaturas, e no ano de fato eleitoral. Agora não! O ano eleitoral com candidaturas expostas e às vísceras, começa mesmo dois anos antes.
As candidaturas para deputado estadual já postas e expostas com nomes lançados prenunciam para Penedo que a disputa de 2024 deixou mais sequelas – feridas abertas – que um único cirurgião geral – o tempo – possa operar. Marcos Beltrão figura entre os nomes propostos para concorrer a uma vaga na Assembleia Legislativa – ALE – fechando o quadro familiar dos Beltrão para tal desafio.
Marcos Beltrão, pensa obter em Penedo votos suficientes para manter vivo o nome do clã derrotado no maior desastre eleitoral de todos os tempos com Március candidato a prefeito em 2024. Foram 15 mil votos de diferença. E para quê?
Para manter a chama acesa já visando as eleições de 2028. Para muitos, ato imprensado em meio às duas disputas, pensado para eles – os B1, B2, B3 e B4 – a única maneira de se manter nos falatórios das ruas e entre as ilhas que ainda defendem os que pedem apoios e depois abandonam como exatamente no pós-eleição. Alguém viu Beltrão em Penedo fazendo mimos aos abandonados?
Marcos Beltrão não pode ser considerado um fraco candidato. O clã beltraniano detém locais de influência fora de Penedo com chances reais de disputar uma vaga da ALE, muito embora em Penedo as marcas de Marquinhos, do Oinho e do radialista estejam muito presentes na memória de quem foi atacado ou atacada por insinuações e acusações infundadas em nome do poder.
Se Március Beltrão deu a Marcelo – seu irmão de sangue e da política – cinco mil votos estando com a prefeitura em mãos, sem ela terá bem mais dificuldades para ultrapassar a margem consignável de votos que lhe tragam respeito para uma disputa em 2028 contra o nome apoiado por Ronaldo Lopes.
Essa disputa extraterrestre diz muito sobre um povo que quando cansa expulsa, quando se desencanta, bota pra fora, e quando conhece o teor venenoso joga no esgoto.
Afinal Penedo sempre foi assim.