Quem vota no Globo de Ouro? Entenda motivo da premiação ser polêmica
05/01/2025, 06:19:21
O Globo de Ouro é uma das premiações mais marcantes do cinema e da televisão. Todo ano, são eleitos os melhores filmes e séries lançados no ano anterior. A 82ª edição do evento será realizada neste domingo, 5, com apresentação de Nikki Glaser.
Prestes a completar 100 anos, o Globo de Ouro enfrentou desafios significativos nos últimos anos, sendo acusado de boicotar filmes estrangeiros, favorecer produções norte-americanas em troca de presentes, viagens e itens de luxo, além da acusação de falta de representatividade em seu corpo de votantes. Em 2022, a premiação foi cancelada devido a essas e outras críticas, o que resultou em mudanças na estrutura do evento.
O Globo de Ouro é promovido pela Associação de Imprensa Estrangeira de Hollywood (HFPA, na sigla em inglês). Até recentemente, a instituição era composta por cerca de 90 jornalistas responsáveis pela escolha dos vencedores. Em 2021, veio à tona que alguns votantes aceitavam presentes e favores de celebridades e produtores, o que levou a uma reformulação.
Após a ausência do evento em 2022, a HFPA passou por mudanças profundas. Integrantes envolvidos em polêmicas foram afastados, e novos jornalistas de 55 países foram incluídos no grupo votante. Entre os brasileiros que compõem a instituição, destacam-se nomes como Ana Maria Bahiana, Fernanda Ezabella, Paoula Abou-Jaoude, Jânio Nazareth e Miriam Spritzer.
Atualmente, estima-se que pouco mais de 300 pessoas decidam os vencedores do Globo de Ouro. Segundo a HFPA, a nova composição do grupo votante inclui ao menos 25% de latinos, 14% de asiáticos, 10% de negros e 9% oriundos do Oriente Médio. Além disso, 42% dos votantes são brancos e 17% se declaram LGBTQIA+.
A Associação de Imprensa Estrangeira de Hollywood foi fundada em 1940 como uma organização sem fins lucrativos, com o objetivo de facilitar o acesso dos jornalistas estrangeiros às celebridades de Hollywood. Poucos anos depois, surgiu a premiação do Globo de Ouro, uma das mais prestigiadas do cinema e da TV mundial.
De acordo com o site oficial do evento, para fazer parte do grupo de votantes é necessário morar no sul da Califórnia, atuar como correspondente por pelo menos três anos e produzir ao menos seis artigos (para rádio, TV ou internet) sobre cinema anualmente. Após aprovação, o candidato integra o corpo de votação.
O voto é secreto, e os membros não podem discuti-lo publicamente nem conversar sobre ele com outros votantes. As fichas preenchidas são enviadas por meio de envelopes lacrados pelo correio, evitando riscos de adulteração digital.
Para que um filme seja indicado ao Globo de Ouro, é necessário fazer campanha, que incluem a inscrição em festivais de cinema nacionais e internacionais, a conquista de prêmios e a realização de coletivas de imprensa e entrevistas com os atores. Essa exposição ajuda a aumentar a visibilidade do projeto.
Os assessores de filmes e séries também enviam ingressos e screeners (cópias das obras) para que os membros da HFPA possam assistir aos trabalhos. Segundo Fernanda Ezabella, em reportagem publicada no jornal Folha de S.Paulo, a organização do Oscar cobra entre US$ 500 e US$ 100 mil (cerca de R$ 2,4 mil a R$ 480 mil) para repassar esses 'emails' aos votantes. O valor para o Globo de Ouro é similar.
Prestes a completar 100 anos, o Globo de Ouro enfrentou desafios significativos nos últimos anos, sendo acusado de boicotar filmes estrangeiros, favorecer produções norte-americanas em troca de presentes, viagens e itens de luxo, além da acusação de falta de representatividade em seu corpo de votantes. Em 2022, a premiação foi cancelada devido a essas e outras críticas, o que resultou em mudanças na estrutura do evento.
O Globo de Ouro é promovido pela Associação de Imprensa Estrangeira de Hollywood (HFPA, na sigla em inglês). Até recentemente, a instituição era composta por cerca de 90 jornalistas responsáveis pela escolha dos vencedores. Em 2021, veio à tona que alguns votantes aceitavam presentes e favores de celebridades e produtores, o que levou a uma reformulação.
Após a ausência do evento em 2022, a HFPA passou por mudanças profundas. Integrantes envolvidos em polêmicas foram afastados, e novos jornalistas de 55 países foram incluídos no grupo votante. Entre os brasileiros que compõem a instituição, destacam-se nomes como Ana Maria Bahiana, Fernanda Ezabella, Paoula Abou-Jaoude, Jânio Nazareth e Miriam Spritzer.
Atualmente, estima-se que pouco mais de 300 pessoas decidam os vencedores do Globo de Ouro. Segundo a HFPA, a nova composição do grupo votante inclui ao menos 25% de latinos, 14% de asiáticos, 10% de negros e 9% oriundos do Oriente Médio. Além disso, 42% dos votantes são brancos e 17% se declaram LGBTQIA+.
A Associação de Imprensa Estrangeira de Hollywood foi fundada em 1940 como uma organização sem fins lucrativos, com o objetivo de facilitar o acesso dos jornalistas estrangeiros às celebridades de Hollywood. Poucos anos depois, surgiu a premiação do Globo de Ouro, uma das mais prestigiadas do cinema e da TV mundial.
De acordo com o site oficial do evento, para fazer parte do grupo de votantes é necessário morar no sul da Califórnia, atuar como correspondente por pelo menos três anos e produzir ao menos seis artigos (para rádio, TV ou internet) sobre cinema anualmente. Após aprovação, o candidato integra o corpo de votação.
O voto é secreto, e os membros não podem discuti-lo publicamente nem conversar sobre ele com outros votantes. As fichas preenchidas são enviadas por meio de envelopes lacrados pelo correio, evitando riscos de adulteração digital.
Para que um filme seja indicado ao Globo de Ouro, é necessário fazer campanha, que incluem a inscrição em festivais de cinema nacionais e internacionais, a conquista de prêmios e a realização de coletivas de imprensa e entrevistas com os atores. Essa exposição ajuda a aumentar a visibilidade do projeto.
Os assessores de filmes e séries também enviam ingressos e screeners (cópias das obras) para que os membros da HFPA possam assistir aos trabalhos. Segundo Fernanda Ezabella, em reportagem publicada no jornal Folha de S.Paulo, a organização do Oscar cobra entre US$ 500 e US$ 100 mil (cerca de R$ 2,4 mil a R$ 480 mil) para repassar esses 'emails' aos votantes. O valor para o Globo de Ouro é similar.