Brasil: Mais que um Pai, um Sustentador de Sonhos

O brasileiro deseja mais: quer dignidade, oportunidades reais, um país que não só o embale, mas o sustento com educação, saúde e trabalho. Chega de migalhas.

Brasil: Mais que um Pai, um Sustentador de Sonhos

O Brasil tem sido, para muitos, um pai ausente em dias difíceis e um pai generoso em épocas de eleição. O povo clama por mais do que promessas ou gestos de afeto simbólico; deseja que o país deixe de ser apenas paternalista e se transforme em um verdadeiro sustentador. Não um pai que entrega o peixe em troca de aplausos, mas um que ensina a pescar, cria oportunidades, e abre caminhos para que cada cidadão caminhe com dignidade.

Esse desejo não é uma recusa ao cuidado — afinal, quem rejeitaria um governo que protege? É, antes, a busca por um Brasil que vai além do básico. O paternalismo, quando exagerado, estaciona o progresso. Ele nos mantém em um ciclo onde as pessoas dependem mais da benevolência do Estado do que do próprio esforço. Mas o povo brasileiro é maior que isso. É resiliente, trabalhador e cheio de vontade de construir seu futuro com as próprias mãos.

Queremos um Brasil que invista em educação de qualidade, porque um pai responsável prepara seus filhos para enfrentar o mundo. Que oferece saúde, segurança e infraestrutura, porque o sustento não é só alimentar, mas também dá condições para uma vida plena. Um Brasil que cuide do presente, mas que não esqueça de plantar as sementes do amanhã.

O paternalismo carrega a ideia de dependência, de dar o mínimo para manter o controle. Mas o sustento é diferente. É mais do que dar; é capacitar, transformar, fortalecer. Que o Brasil, então, se despeça do paternalismo limitado e vista o manto de um sustentador, que não apenas cuida, mas eleva sua gente a novos patamares.

O povo não quer mais favores. Quer ferramentas. Não quer ser interrompido. Quer caminhar. E o Brasil, como nação, tem o potencial de ser esse chão firme onde cada cidadão pode construir sua história. Que esse desejo se transforme em ação, para que o país seja, enfim, mais que um pai: seja o alicerce de um futuro digno e grandioso.

Creditos: Raul Rodrigues