O extremismo não faz parte na formação de grupos

Extremismos combina com radicalismos. E ambos não constroem pontes.

O extremismo não faz parte na formação de grupos

Temos testemunhado as mais inimagináveis aproximações de renomados antagonistas na política brasileira, o que torna, por gravidade, uma possível aproximação de combatentes de fronts adversários nos campos de batalha em eleições passadas.

Exemplos incluem Lula e Alckmin em nível nacional, e em Penedo, Március Beltrão com Ivana Peixoto. No entanto, ainda é perceptível que os seguidores de ambos não aceitaram bem essa união, comparando-a à união de um Jacaré com uma Cobra D'água, o que é bastante natural para quem viveu por mais de duas décadas participando de enfrentamentos entre os hoje "aliados".

No entanto, para que essas alianças sejam consolidadas, é preciso que as partes envolvidas sigam uma regra: cada um deve ser como um rio. O rio, com suas correntezas, deixa para trás o passado.

Já os pântanos, onde as águas permanecem paradas, acumulam lodo e sujeira, atrapalhando as novas e necessárias somas das mentes pensantes.

Todos têm um passado, e não cabe a ninguém apontar o dedo em nome da sagrada paz.

Creditos: Raul Rodrigues