Seria de obrigação da Prefeitura de Penedo atendimentos pelo SAMU?

Ter conhecimento dos fatos e seus desdobramentos para atendimentos não basta; o que vale a pena é o sensacionalismo e a politização, até de vidas perdidas como meio de impulsionar um pré-julgamento da população.

Seria de obrigação da Prefeitura de Penedo atendimentos pelo SAMU?

A oposição em Penedo/AL insiste em acusar o sistema de saúde local de falhas e omissões por problemas que não são de sua responsabilidade, além de exagerar defeitos e culpar o município por atendimentos que não são de sua competência. Isso é atitude de quem não tem algo construtivo para apresentar.

O portal de notícias Correio do Povo Penedo vem a público esclarecer que o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) não é administrado por prefeituras municipais em nenhum lugar do Brasil. Quem controla o envio das ambulâncias do SAMU e suas equipes de socorristas é a central de regulação, onde um profissional qualificado decide, com base nas informações fornecidas durante a chamada, se o envio da equipe é necessário. ISSO NÃO DEPENDE EM NENHUM MOMENTO DA SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE.

A perda de uma gestante e seu bebê no Povoado Capela, devido à falta de transferência que deveria ter sido realizada pelo SAMU, é lamentada por todos – seja pela equipe de saúde de Penedo, pela equipe do SAMU ou pela população, que se solidariza com o ocorrido. No entanto, essa tragédia não deve ser usada para julgamentos políticos ou sensacionalismo.

A justificativa para a não realização do atendimento pelo SAMU – segundo informações – foi a falta de conhecimento sobre a localização do Povoado Capela, o que não implica culpa do sistema de saúde municipal. A responsabilidade da saúde de Penedo começa a partir do momento em que o paciente é admitido na Unidade de Pronto Atendimento (UPA 24 horas). A partir daí o caso é avaliado e, se necessário, encaminhado para o Hospital Regional da Santa Casa de Penedo ou para outro hospital de maior porte para tratamento especializado.

Infelizmente, algumas pessoas, como um ex-secretário de saúde, preferem o sensacionalismo e a politização de tragédias em vez de reconhecer os procedimentos corretos que devem ser seguidos. Isso prejudica o entendimento correto do que aconteceu e de como as questões de saúde devem ser abordadas de maneira responsável.

Creditos: Raul Rodrigues