Com 2024 pior do que 2023, Vasco tem missão de definir novo técnico com urgência e evitar mais um Brasileirão melancólico

Com 2024 pior do que 2023, Vasco tem missão de definir novo técnico com urgência e evitar mais um Brasileirão melancólico
Com a derrota para o Athletico-PR, o Vasco soma apenas três pontos após cinco rodadas do Brasileirão e ocupa um lugar na zona de rebaixamento. A equipe está na 17ª colocação, mas com jogos a mais em relação a Vitória, Atlético-GO e Cuiabá, que vêm logo atrás.
Em comparação com o Campeonato Brasileiro de 2023, o Cruz-Maltino soma metade dos pontos que tinha no ano passado na mesma altura da competição. E todos lembram como foi o roteiro dramático do Gigante da Colina para evitar o quinto rebaixamento para a Série B.
Com quatro derrotas nas cinco primeiras rodadas do Brasileirão, o Vasco faz o seu pior início no torneio desde que ele passou a ser disputado nos pontos corridos. Além disso, a equipe não balança as redes dos adversários há três jogos (Athletico-PR, Fortaleza e Criciúma).
Desde a confusa saída de Ramón Díaz, que foi peça chave para a manutenção do Cruz-Maltino na Série A em 2023, o clube não venceu. E uma definição em relação ao novo comandante do time é essencial para que o elenco siga uma linha de trabalho eficiente para não correr o risco de mais uma temporada melancólica.
Um dos nomes mais cotados para assumir o Vasco é o de Álvaro Pacheco, atual treinador do Vitória de Guimarães, de Portugal. No entanto, o técnico tem mais dois compromissos com o seu time, sendo o último no dia 19 de maio.
Nesse período, o Gigante da Colina tem um compromisso direto contra o Vitória, em São Januário, e um clássico contra o Flamengo. Logo na sequência, o Cruz-Maltino enfrenta o Fortaleza pelo segundo e decisivo jogo da 3ª fase da Copa do Brasil valendo uma vaga para as oitavas de final.
Interino no comando do Vasco, Rafael Paiva espera dar uma resposta no próximo fim de semana. No entanto, o profissional não negou que os recentes resultados pesam no psicológico de um elenco muito pressionado.
- É um momento difícil, mas é um grupo experiente. Eles têm total consciência de tudo que está acontecendo. É um grupo que trabalha muito, não falta trabalho, eles trabalham em alta intensidade, alto nível. Buscam o tempo todo. O Brasileiro é um campeonato muito competitivo, muito difícil de se jogar. Contra o Criciúma, foi um jogo que saiu um pouco da normalidade. Mas acredito que tínhamos feito um bom jogo contra o Bragantino, contra o Fluminense. Não venceu, isso pesa muito. Temos que trabalhar, não tem o que fazer. Tem que trabalhar, se organizar, acreditar, dar resposta contra o Vitória. É isso que vamos trabalhar para fazer. Tentar dar a resposta agora, buscar as vitórias e o caminho de novo. Temos que ser fortes para passar por essa situação difícil.
Nas próximas semanas, o Vasco precisará encontrar um jeito para entregar o bastão para o próximo treinador com menos pressão. Caso contrário, o Cruz-Maltino corre o risco de viver mais uma temporada em que seu torcedor precisará lidar com agonia e ansiedade.