Para não dizer que não falamos sobre política. Alguém viu a oposição por aí? Viu sim; muito discretamente.

Uma das análises constantes sobre a política, seja em que lugar for, é a avaliação da quantidade de vozes que se unem em torno das candidaturas. Isso reflete o tamanho da força política ou o "tom da campanha", frequentemente observado nos Carnavais.

Em Penedo, é possível afirmar que as vozes da oposição estão cada vez mais restritas. Não há notícias de grupos políticos ou lideranças que fortaleçam o campo dos Beltrão, anteriormente tão robusto e difundido ao afirmar que Ronaldo Lopes não possuía apoio.

A história das eleições começa com a definição de alianças a cada pleito. Não porque Ronaldo Lopes tenha criado um cerco tão impenetrável que impedisse qualquer apoio aos MBs (Membros dos Beltrão), mas sim por conseguir agregar em seu entorno a maioria absoluta das lideranças e da classe política. Isso se devendo a dois fatores principais: suas realizações em Penedo, que convencem da adesão ao projeto de pertencimento "Por Uma Penedo Melhor", e sua habilidade na conquista por meio dos acordos políticos, com a peculiaridade de cumprir suas promessas.

É assim que a política penedense deve ser compreendida neste exato momento, sem mais delongas.