Um breve histórico sobre a escolha dos vices em Penedo

E onde está o segredo do vice de Ronaldo Lopes em 2024? Guardado a sete chaves no porão do Solar dos Lopes na Avenida Getúlio Vargas, por onde todos passam, mas não enxergam.

Um breve histórico sobre a escolha dos vices em Penedo

Os vice-prefeitos de Penedo sempre foram e são escolhidos pelos critérios que segue:

  • Força política que possa atrapalhar a vitória do cabeça de chapa. Exemplo: Zé Machado em 1988 na chapa de Zé Alves por ruptura política com os Andrade, mas que deu suporte logístico à campanha. E Zé Alves vice da chapa de Március Beltrão em 2004. À fórceps e sem saída. A verdadeira história dos bastidores registra isso. 
  • Por indicação de parte da classe política – vereadores e donos de partidos – que visam exclusivamente a partilha do “Bolo de Noiva” cargos m secretarias além da vaga de vice. Essa sendo a menos usual.
  • Ou pela força popular das ruas que se manifestam de maneira ordeira e contundente mostrando ao candidato a prefeito que, ele, o povo como sociedade cível organizada, também tem o poder virar o barco da elite. 
  • A exceção à regra foi Tancredo Pereira vice de Dr. Dirson, que deu suporte político a um nome sem nenhuma tradição política, mas que derramava poder de votos pela vontade do povo. 

De outra maneira, a propulsão depende muito da situação de vulnerabilidade da candidatura majoritária do cabeça de chapa. Falta de recursos onde loteia secretarias dentre os apoiadores mais fortes, empresários com folga de Caixa na Caixa, caso de 2009, quando Alexandre Toledo loteou algumas pastas com “doadores” de campanha. Mas isso só sabe quem mergulha nos bastidores da política entre quatro paredes. Veja que um dos secretários da época se apaixonou pelas contas públicas.

Dentre essas potabilidades para se chegar ao cargo de vice-prefeito no Brasil, desconheço outras que não sejam por interesses muito mais ocultos aos olhos e ouvidos de uma população que pensa entender a política de verdade.

A de verdade perpassa por cheiro de bala. Que não é o confeito dos meus tempos de criança. 

Tem outras? Tem. Mas prefiro não esmiuçar para quem não acredita nem defende a verdade.         

Creditos: Raul Rodrigues