Plano de estudo de sonar irá avaliar danos após colapso das minas

Plano de estudo de sonar irá avaliar danos após colapso das minas
Um estudo de sonar, uma tecnologia utilizada para mapear cavidades, vai ser realizado para avaliar a dimensão dos danos provocados pelo colapso da mina da Braskem no Mutange, em Maceió, nas minas mais próximas, conforme revelado pela TV Gazeta nesta terça-feira (2).
A mina da Braskem que entrou em colapso situava-se entre as 35 minas utilizadas pela empresa para a extração de sal-gema. Desde 2019, todas essas cavidades foram desativadas, algumas até preenchidas com areia, após o alerta emitido pela Defesa Civil de Maceió em novembro, indicando o risco de colapso da mina 18.

O foco da análise será nas cavidades 20 e 21, localizadas totalmente sob a Lagoa Mundaú e consideradas uma única cavidade, denominada 20/21, próxima à mina 18. A expectativa é que o estudo com sonar permita identificar os impactos precisos nas minas adjacentes ao colapso, oferecendo insights cruciais sobre a extensão dos danos.

O Capitão Douglas Gomes, chefe da seção de desastres naturais da Defesa Civil Estadual, expressou que o colapso da mina 18 pode ter afetado outras minas, mas a magnitude desse impacto só será esclarecida por meio desse novo estudo. Ele enfatizou a urgência em colocar o plano de monitoramento em prática em cooperação com a Defesa Civil Nacional, a Defesa Civil Municipal e outros órgãos.
Para realizar o estudo, é necessário introduzir o sonar em um poço que já existe na região. O sonar é colocado na cavidade por um cabo operado por um caminhão.