Pescadores denunciam mortandade de peixes na Mundaú
01/01/2024, 09:17:52Pescadores de Maceió presenciaram neste final de semana centenas de peixes boiando nas águas da Lagoa Mundaú, nas proximidades do Campo do Botinha, no Vergel do Lago. O fenômeno apareceu no sábado, 30, em menor intensidade. Porém, no domingo a quantidade de peixes mortos na lagoa assustou os trabalhadores da pesca e marisqueiras.
A Federação dos Pescadores de Alagoas acionou o Instituto do Meio Ambiente (IMA) para que medidas fossem adotadas. Pescadores registraram em vídeo a mortandade de espécies como o mororó, carapeba e bagre. Quem sobrevive da pesca teme que outro desastre ocorra na lagoa por causa do aumento da salinidade das águas em função do colapso de uma das minas da Braskem.
A Lagoa Mundaú sofre com a poluição e o assoreamento. Os dois fatores são importantes para a mortandade de espécies, mas a presidente da Cooperativa de Trabalho das Marisqueiras de Maceió, Vanessa dos Santos, comenta que a população atribui a mortandade de peixes ao problema gerado pela Braskem no estuário.
Segundo ela, pode ser o começo para mortandade muito maior de peixes e outras espécies, como o sururu, que estava voltando a surgir na Mundaú.
"Acreditamos que seja por causa da Braskem, e isso é só o começo. Os pescadores estavam felizes com a volta do sururu, porém, ele deve desaparecer novamente, após a morte desses peixes", disse Vanessa em entrevista.
A Federação dos Pescadores de Alagoas acionou o Instituto do Meio Ambiente (IMA) para que medidas fossem adotadas. Pescadores registraram em vídeo a mortandade de espécies como o mororó, carapeba e bagre. Quem sobrevive da pesca teme que outro desastre ocorra na lagoa por causa do aumento da salinidade das águas em função do colapso de uma das minas da Braskem.
A Lagoa Mundaú sofre com a poluição e o assoreamento. Os dois fatores são importantes para a mortandade de espécies, mas a presidente da Cooperativa de Trabalho das Marisqueiras de Maceió, Vanessa dos Santos, comenta que a população atribui a mortandade de peixes ao problema gerado pela Braskem no estuário.
Segundo ela, pode ser o começo para mortandade muito maior de peixes e outras espécies, como o sururu, que estava voltando a surgir na Mundaú.
"Acreditamos que seja por causa da Braskem, e isso é só o começo. Os pescadores estavam felizes com a volta do sururu, porém, ele deve desaparecer novamente, após a morte desses peixes", disse Vanessa em entrevista.