Davi Boiadeiro é executado a tiros na cidade Serra Talhada em Pernambuco

Davi Boiadeiro é executado a tiros na cidade Serra Talhada em Pernambuco
O alagoano Davi Rodrigues dos Santos, conhecido como “Davi Boiadeiro”, foi assassinado com vários disparos de arma de fogo, na manhã desta quinta-feira (28), por volta das 7h, na Avenida João Kehrle, no bairro Ipsep, em Serra Talhada, Pernambuco.
Davi era natural de Batalha, em Alagoas, mas estava morando há cerca de dois meses na cidade pernambucana, onde trabalhava em uma empresa de extintores. O crime aconteceu quando ele estava chegando ao trabalhoe foi surpreendido e alvejado com vários disparos, grande parte na cabeça. A morte foi instantânea.

“Davi Boiadeiro” foi condenado por matar a enfermeira Mércia Ladislau Gomes, 46, em dezembro de 2015, na cidade de Batalha, após desentendimento com o marido da vítima. Após a confusão, o casal seguiu para casa, mas foi perseguido por Boiadeiro, que atirou para matar o homem e atingiu a enfermeira.
Após o crime, Davi fugiu da cidade em um carro conduzido pelo primo Thiago Lucas Santos Neves. Os dois acabaram presos e confessaram o crime. Davi foi liberado da prisão pela Justiça e passou a usar tornozeleira eletrônica, mas rompeu o equipamento e fugiu para Garanhuns (PE).

No município pernambucano ele voltou a ser preso, depois de atentar contra a vida de outra pessoa. Em 2022 a justiça condenou Boiadeiro a 16 anos e cinco meses de prisão pelo assassinato da enfermeira. Pelo mesmo crime o primo dele, Thiago, foi condenado a 15 anos de reclusão.
A família de Davi Boiadeiro tem um histórico de condenações por assassinato e revanche entre famílias na cidade de Batalha, em Alagoas. A polícia investiga o mais recente assassinato na família e ainda não tem informações sobre suspeitos.
"Davi Boiadeiro" era filho de José Laelson Rodrigues de Melo, o "Laercio Boiadeiro", condenado pela morte do ex-prefeito de Batalha, José Miguel Dantas Rodrigues, o “Zé Miguel”, tio do governador Paulo Dantas, e a companheira dele Matilde Tereza Toscano. O crime ocorreu em março de 1999.