Em que nos transformamos nos últimos 24 anos?

Ainda bem que temos ilhas...

Em que nos transformamos nos últimos 24 anos?

Analisemos os últimos 24 anos de administrações políticas em Penedo, e enxerguemos, cada um de nós, que todos sem exceção alguma cegamos para outras possibilidades políticas em nossa própria terra. Nossa casa.

Por força da organização mundial a política nos força a escolhermos gestores e representantes para o parlamento queiramos nós ou não. É uma regra obrigatória.

Obrigatória porque se dois mil eleitores deixam de votar por quaisquer que sejam as razões, 32 mil votaram e escolheram para si o que mais lhe beneficia independentemente de ser pelo coletivo ou individual. Mas eles escolheram.

E quem não se manifestou para a escolha ficou subordinado ao escolhido pelos demais. Omissão política é tão grave quanto o silêncio diante dos culpados que terminam inocentados por falta de provas.

E nos últimos 24 anos Penedo serviu para dois carimbos: Toledo ou Beltrão.

E o que Penedo ganhou com isso? Pelo comprovado no hoje, 24 anos de atraso em obras, obras edificantes, ações humanitárias, melhor saúde, educação e assistência social que ficaram sendo administradas remotamente ou por gestor de reuniões. 

E dentre os olhares da política, um fazendo apenas um pouco mais que o outro se em ano de reeleição. Foi a regra.

Aceitemos os fatos e não nos omitamos de culpas, porque era o que tínhamos avistados como os melhores. E eles mesmos criaram as barreiras para a não entrada de novos nomes. Domínio de partidos e controle de lideranças.

Agora e diante de uma nova perspectiva comprovada e constatada Penedo respira novos ares sem a necessidade de fazer o filme “De Volta Para o Buraco Negro” puxado por decisões de ilhas.

Mas o que seriam as ilhas? Pessoas que isoladamente atendem aos seus caprichos mais egoístas e egocêntricos além, de individualistas, pois as suas próprias famílias que em número bem maior, perceberam e entenderam o que é o melhor para Penedo.

Ser ilha é um direito, até porque assim caminha parte da humanidade. 

Em Penedo não se consegue juntar em um mesmo espaço 200 ilhas.

A população criou o sentimento de pertencimento â gestão Ronaldo Lopes. 

Creditos: Raul Rodrigues