Prestação de contas de vereador por meio de Outdoor é fácil

O destaque não está em aparições de efeito, e sim, no feito durante todo o ano pelo político, e onde se fala o *politburo, Afinal, cada em seu quadrado. *Politburo funcionava como o órgão principal de tomada de decisões políticas

Prestação de contas de vereador por meio de Outdoor é fácil

O que tem ocorrido nos finais de ano – Natal e Ano Novo – é vermos espalhados pelas cidades brasileiras um show de Outdoors com prestação de contas de políticos onde nada provam ou comprovam dos seus trabalhos em defesa do povo.

São frases de efeito como, “mais um ano de trabalho realizado” o que em nada informa ao povo sobre o que foi desenvolvido pelos vereadores, ou até mesmo no singular, dando conta que muito fez pela população. Mas as perguntam veem: “fez o quê?” 

Ali nada se traduz a não ser o aparecer da figura por vezes até rejeitada por parte da população. É um investimento inútil e uma exposição ao ridículo. 

Político é um sobrevivente, um passageiro da agonia de quatro-em-quatro anos que deve transformar as suas ações em vitrines para que a própria população entenda o papel preponderante, ou não, aos olhos do povo.

O modernismo acontece a cada mudança de geração, e isto que acontecia de dez-em-dez ano, todavia passou a ser para um curto intervalo de tempo, hoje em média de dois-em-dois anos, após a pandemia que ainda hoje afeta às pessoas, às famílias, e a uma sociedade que tenta voltar ao normal, mas sendo sempre surpreendida pelas tragédias inexplicáveis diante da pressão deixada pela Covid-19.

Daí se entender que política se fala onde a política é buscada como fonte de informação sem deformação. E isto não acontece em Outdoors ou por meio de apêndices de folhetos. 

A política é ato contínuo, e não estanque com resumidas explicações e justificativas. Isso é o VAZIO.    

Creditos: Raul Rodrigues