Dois acidentes de percursos da política que presenciei. Collor presidente, e "renúncia de Toledo. Assista aos vídeos de AT

Foi dito em entrevista concedida pelo então candidato a governador do estado de Alagoas em 1992, Renan Calheiros, em reunião no antigo

 auditório do Cine São Francisco, que a eleição do presidente Fernando Collor de Mello teria sido um acidente político de percurso. E terminou sendo pela falta de experiência de Collor para lidar com o Congresso Nacional que já se parlamentava de parlamentarismo branco.  

Fui testemunha ocular desta entrevista cujo o áudio foi gravado pelo amigo Roserval Pinheiro, proprietário do som contratado à época.

Depois fui também testemunha ocular da “renúncia” do ex-prefeito de Penedo, Alexandre Toledo, quando fui buscado de minha residência pelo seu motorista da época, Eduardo Costa, o conhecido Eduardinho, meu primo, que me disse a seguinte a seguinte frase: “ele disse que só fala depois que você chegar”. E assim

 aconteceu. Tenho todo o vídeo daquele momento.

E este foi o segundo acidente político de percurso que assisti.  

Não que o vice-prefeito até aquele momento, Israel Saldanha, tenha sido um desastre nem prefeito ruim. Mas foi politicamente imaturo e inexperiente para ser candidato à reeleição. Mas, acima de tudo, foi um homem de palavra para com o prefeito que deixava o cargo, Alexandre Toledo. Ossos do ofício. Segredo se guarda, e ponto final.

Mas as imagens da “renúncia” de Toledo indicavam um sombrio momento a ser vivido por Penedo e seus eleitores. Repito: não pela presença de Israel a prefeitura, mas pela conjuntura política do depois.

As imagens falam por si. E cada um pode tirar as suas conclusões. 

Com imagens exclusivas do Jornal Correio do Povo de Alagoas por Kim Emmanuel Guimarães Minas Lopes