'Não era bom para o meu futuro', diz jovem britânico desaparecido por 6 anos sobre vida nômade
22/12/2023, 18:15:44O adolescente britânico Alex Batty, que foi encontrado andando em uma estrada na França após seis anos desaparecido, deu detalhes do porquê decidiu deixar sua mãe e a vida nômade que levavam para trás. "Eu me dei conta de que não era uma boa forma de viver para o meu futuro", disse Alex, em entrevista ao jornal The Sun.
Alex tem hoje 17 anos, e desapareceu em 2017, aos 11, durante uma viagem para a Espanha. Ele estava vivendo com a mãe Melanie, 43, e com o avô David, 64, mas quem tinha a guarda do menino eram seus avós paternos.
Durante esse período longe do Reino Unido, Alex se mudava constantemente e precisava trabalhar em troca de comida e moradia. O menino não frequentou a escola, e aprendia linguagens e matemáticas quando podia.
Ao jornal britânico, Alex contou que já havia pensado em deixar esse estilo de vida quando tinha 14 ou 15 anos.
"Se mudando constantemente. Sem amigos, sem vida social. Trabalhar, trabalhar, trabalhar e não estudar. Essa é a vida que imaginei que levaria se ficasse com minha mãe", afirmou. Ele disse que, durante todo esse período, só teve uma única amiga da sua idade.
Aos 16 anos, Alex levantou o tópico de voltar para a Inglaterra com a mãe e o avô. Melanie foi contrária à ideia.
"Ela é muito anti-governo, anti-vacina. Ela estava preocupada que se eu voltasse para um país e conseguisse minha identidade, seria colocado sob cuidados. Seu bordão era se tornar 'escravo do sistema'", explicou. O avô, no entanto, teria dito que o menino devia fazer o que fosse melhor para ele.
Alex deixou a fazenda alugada em que estava morando coma mãe e avô na madrugada do dia 11 de dezembro, uma segunda-feira. Em uma mochila, o adolescente levava quatro camisetas, três pares de calças, meias, um skate, uma tocha, 100 euros e um canivete suiço.
Alex queria chegar à cidade de Toulouse, a mais próxima, ao norte. Porém, ele também queria confundir a polícia para que sua mãe e seu avô não fossem localizados e presos por suspeita de rapto de crianças. Por isso, inventou uma história de que havia caminhado por quatro dias pelas montanhas para despitar os policiais.
O adolescente dormiu por duas noites até ser encontrado por um entregador de delivery por volta das 3h de quarta-feira, 13 de dezembro. "Meu plano era chegar a Toulouse e ficar o mais longe possível. Mas eu estava tão exausto quando o entregador me pegou que simplesmente contei uma história", relembrou.
Alex foi levado à polícia, abrigado em um lar adotivo e posteriormente deportado de volta à Inglaterra. Ele está com a avó, que detém a guarda do menino até que ele complete 18 anos, daqui dois meses.
"Fui levado de volta para a casa da minha avó e entrei pela porta e ela estava na sala de estar. Comecei a tremer e apenas dei um abraço forte nela", contou.
“A casa está diferente agora, mas ainda parece a mesma. A maior diferença é que quando saí eu era um menino, mas agora tenho 1,80 metro, então sou grande demais para a cama. É ótimo estar de volta. Recebi muita ajuda dos serviços sociais e da polícia e quero ir para a faculdade", disse.
Alex tem hoje 17 anos, e desapareceu em 2017, aos 11, durante uma viagem para a Espanha. Ele estava vivendo com a mãe Melanie, 43, e com o avô David, 64, mas quem tinha a guarda do menino eram seus avós paternos.
Durante esse período longe do Reino Unido, Alex se mudava constantemente e precisava trabalhar em troca de comida e moradia. O menino não frequentou a escola, e aprendia linguagens e matemáticas quando podia.
Ao jornal britânico, Alex contou que já havia pensado em deixar esse estilo de vida quando tinha 14 ou 15 anos.
"Se mudando constantemente. Sem amigos, sem vida social. Trabalhar, trabalhar, trabalhar e não estudar. Essa é a vida que imaginei que levaria se ficasse com minha mãe", afirmou. Ele disse que, durante todo esse período, só teve uma única amiga da sua idade.
Aos 16 anos, Alex levantou o tópico de voltar para a Inglaterra com a mãe e o avô. Melanie foi contrária à ideia.
"Ela é muito anti-governo, anti-vacina. Ela estava preocupada que se eu voltasse para um país e conseguisse minha identidade, seria colocado sob cuidados. Seu bordão era se tornar 'escravo do sistema'", explicou. O avô, no entanto, teria dito que o menino devia fazer o que fosse melhor para ele.
Alex deixou a fazenda alugada em que estava morando coma mãe e avô na madrugada do dia 11 de dezembro, uma segunda-feira. Em uma mochila, o adolescente levava quatro camisetas, três pares de calças, meias, um skate, uma tocha, 100 euros e um canivete suiço.
Alex queria chegar à cidade de Toulouse, a mais próxima, ao norte. Porém, ele também queria confundir a polícia para que sua mãe e seu avô não fossem localizados e presos por suspeita de rapto de crianças. Por isso, inventou uma história de que havia caminhado por quatro dias pelas montanhas para despitar os policiais.
O adolescente dormiu por duas noites até ser encontrado por um entregador de delivery por volta das 3h de quarta-feira, 13 de dezembro. "Meu plano era chegar a Toulouse e ficar o mais longe possível. Mas eu estava tão exausto quando o entregador me pegou que simplesmente contei uma história", relembrou.
Alex foi levado à polícia, abrigado em um lar adotivo e posteriormente deportado de volta à Inglaterra. Ele está com a avó, que detém a guarda do menino até que ele complete 18 anos, daqui dois meses.
"Fui levado de volta para a casa da minha avó e entrei pela porta e ela estava na sala de estar. Comecei a tremer e apenas dei um abraço forte nela", contou.
“A casa está diferente agora, mas ainda parece a mesma. A maior diferença é que quando saí eu era um menino, mas agora tenho 1,80 metro, então sou grande demais para a cama. É ótimo estar de volta. Recebi muita ajuda dos serviços sociais e da polícia e quero ir para a faculdade", disse.