Conselheiro tutelar é investigado por cobrar Pix para ajudar criança

Conselheiro tutelar é  investigado por cobrar  Pix para ajudar criança
Um conselheiro tutelar está sendo investigado pelo Ministério Público Estadual de Alagoas por supostamente cobrar valores para prestar auxílio a um menor em situação de vulnerabilidade, no município de Rio Largo. O procedimento foi publicado na última quarta-feira, 13, no Diário Oficial Eletrônico do órgão. 
A iniciativa se baseia no ofício da 1ª Promotoria de Justiça de Rio Largo, que levantou a possibilidade de ato de improbidade administrativa por parte do conselheiro. Devido à suspeita, foi instaurado procedimento preparatório para investigar o conselheiro tutelar Anderson Henrique, eleito em 2019. 
Por envolver um menor em vulnerabilidade, o processo tramita em segredo de Justiça. A apuração inicial sugere que o Conselho Tutelar de Rio Largo da 1ª Região não seria competente para intervir no caso do menor que se encontrava em vulnerabilidade, sendo responsabilidade do conselho local (2ª Região) onde o menor se encontrava. 
Além disso, considera-se que, por se tratar de um serviço público, todos os custos deveriam ser suportados pelo Estado. Os Pixs teriam acontecido entre os meses de outubro, novembro, dezembro de 2022. Na 1ª Região, Anderson Henrique foi reeleito como o segundo mais votado em outubro deste ano com 231 votos para seu segundo mandato no cargo. Além dele, foram eleitos Joyce Melo, Paulinho Martins, Luiz Fernando e Willames de Melo. Na 1ª foram eleitos Marcus Castela, Maria Aline, Jerlon Pereira, Caroline Granja e Jaider Gomes.
Há relatos de que o conselheiro tutelar abordou conhecidos solicitando auxílio financeiro, surpreendendo alguns ao fornecer sua chave Pix pessoal. A estranheza causada por essa prática levou a sindicância interna no próprio Conselho Tutelar para averiguar a conduta do conselheiro. 

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