Acusado de feminicídio é preso na véspera de julgamento por suspeita de fraudar laudo
15/12/2023, 09:18:45
A poucos dias do início do Júri Popular, agendado para a próxima segunda-feira (18), Arnóbio Cavalcanti, acusado de assassinar Joana Mendes com 32 facadas em outubro de 2016, foi novamente detido nesta quinta-feira (14). A prisão ocorreu devido à suspeita de fraude em um laudo médico, tentativa de solicitar a instauração de um incidente de insanidade mental visando atenuar ou evitar a pena.
Apesar de ter tido sua prisão preventiva decretada imediatamente após o brutal assassinato ocorrido há mais de sete anos, que ganhou repercussão nacional, a defesa de Arnóbio obteve, em junho passado, a revogação da prisão para aguardar o julgamento em liberdade, sob medidas cautelares. No entanto, nesta quinta-feira, uma nova ordem de prisão levou-o a se apresentar na delegacia de Atalaia.
A advogada Júlia Mendes, irmã de Joana Mendes, destaca que além de proporcionar algum alívio à família, que nunca se sentiu tranquila com o assassino de Joana em liberdade, essa prisão evidencia as mentiras e tentativas de fraude do acusado para alegar insanidade e escapar das consequências do crime brutal.
“Feminicídio é crime, não é loucura, e o uso covarde e fraudulento de laudos de insanidade precisa ser investigado e punido”, enfatiza Júlia Mendes. O homicídio, que ocorreu com 32 facadas no rosto de Joana dentro de um carro no bairro de Santo Eduardo, resultou de um encontro marcado pelo acusado, que não aceitava o término do relacionamento, para discutir um acordo de pensão para o filho menor.
O advogado Roberto Moura, um dos assistentes de acusação, ressalta a importância da prisão para denunciar as tentativas de fraudar laudos visando invocar o incidente de insanidade, destacando que tais ações devem ser rigorosamente punidas por descredibilizar um instrumento legítimo aplicável apenas em casos raros.
Na quarta-feira anterior (14), a família de Joana Mendes se reuniu com representantes de entidades em defesa das mulheres e da Comissão Especial da Mulher da Ordem dos Advogados do Brasil de Alagoas para garantir que o julgamento seja acompanhado e monitorado. Diversas organizações, incluindo a Comissão Especial da Mulher e o Conselho Estadual de Defesa dos Direitos da Mulher, comprometeram-se a estar presentes durante o julgamento aberto ao público nos dias 18 e 19 de dezembro na 7ª Vara Criminal da Capital - Tribunal do Júri, no Fórum Desembargador Jairon Maia Fernandes, no Barro Duro.
Apesar de ter tido sua prisão preventiva decretada imediatamente após o brutal assassinato ocorrido há mais de sete anos, que ganhou repercussão nacional, a defesa de Arnóbio obteve, em junho passado, a revogação da prisão para aguardar o julgamento em liberdade, sob medidas cautelares. No entanto, nesta quinta-feira, uma nova ordem de prisão levou-o a se apresentar na delegacia de Atalaia.
A advogada Júlia Mendes, irmã de Joana Mendes, destaca que além de proporcionar algum alívio à família, que nunca se sentiu tranquila com o assassino de Joana em liberdade, essa prisão evidencia as mentiras e tentativas de fraude do acusado para alegar insanidade e escapar das consequências do crime brutal.
“Feminicídio é crime, não é loucura, e o uso covarde e fraudulento de laudos de insanidade precisa ser investigado e punido”, enfatiza Júlia Mendes. O homicídio, que ocorreu com 32 facadas no rosto de Joana dentro de um carro no bairro de Santo Eduardo, resultou de um encontro marcado pelo acusado, que não aceitava o término do relacionamento, para discutir um acordo de pensão para o filho menor.
O advogado Roberto Moura, um dos assistentes de acusação, ressalta a importância da prisão para denunciar as tentativas de fraudar laudos visando invocar o incidente de insanidade, destacando que tais ações devem ser rigorosamente punidas por descredibilizar um instrumento legítimo aplicável apenas em casos raros.
Na quarta-feira anterior (14), a família de Joana Mendes se reuniu com representantes de entidades em defesa das mulheres e da Comissão Especial da Mulher da Ordem dos Advogados do Brasil de Alagoas para garantir que o julgamento seja acompanhado e monitorado. Diversas organizações, incluindo a Comissão Especial da Mulher e o Conselho Estadual de Defesa dos Direitos da Mulher, comprometeram-se a estar presentes durante o julgamento aberto ao público nos dias 18 e 19 de dezembro na 7ª Vara Criminal da Capital - Tribunal do Júri, no Fórum Desembargador Jairon Maia Fernandes, no Barro Duro.