O mundo está globalizado na política. Ninguém conseguirá mudar isso, pois o sistema se impõe.

Exemplos do radicalismo em Penedo foram as eleições de Zé Alves e Dr. Dirson que encheram de esperanças a quem votou, e decepcionaram ao final de cada governo. Foram os piores gestores que o município viu passar.

O mundo está globalizado na política. Ninguém conseguirá mudar isso, pois o sistema se impõe.

Vivemos tempos de mediocracia – domínio geral das classes médias – o que por si já importa para dentro dos governos a ruptura com as elites políticas. As elites dominaram, mas não dominam mais.

A crescente união das famílias para elegerem seus representantes, infestam prefeituras e governos estaduais, da “parenteocracia” – a presença de parentes em cargos contratados – indicados justamente pelos senhores vereadores, deputados estaduais, assim como na câmara federal e no senado. 

Inchaço da máquina pública em troca da governabilidade, que tem origem também no chamado sistema de coalisão ou troca de favores, ou ainda, o toma-lá-dá-cá tão conhecido dos que ficam de fora dos empregos e cargos gerando as oposições das minorias.

A política está globalizada por tantas imitações dos governos sendo eles presidenciais ou não, até porque o presidencialismo já não mais existe. Biden e Lula são os maiores exemplos da falida democracia. Quem manda mesmo são os congressos. Leia-se: congressistas.

A justiça foi invadida pela política, e como tal também perdeu o folego contra os criminosos do colarinho branco, dando vasão às fortes ações contra os membros da sociedade civil “desorganizada”, pois terminam presos nas penitenciárias da vida por determinação de quem pode.

Raríssimas são as exceções como Lula, Eduardo Cunha, Sérgio Cabral, que tiveram que vivenciar tempos de prisão em prisão de fato. 

E por saberem muito, terminaram por serem “absolvidos”, pois soltos foram por medidas judiciais – liminares ou decisões – que até hoje a razão explícita ainda não conseguiu convencer a todos. Nem juristas nem ao povo.

O sistema se fortaleceu de tal forma que apareceram as ideias radicais como força eleitoral de tempos em tempos, seguida de decepções priores que as promessas feitas. Peron na Argentina, Collor e Bolsonaro no Brasil, e agora Javier Milei na Argentina de novo. 

Todas as promessas feitas cairão por terra, e o sistema prevalecerá como a Força do Poder.         

Creditos: Raul Rodrigues